PR Safra 2024/25: plantio da cevada deve ser concluído em julho
Com ritmo acelerado e condições climáticas favoráveis, a semeadura alcançou 90% da área total na última semana
A BASF divulgou nesta sexta-feira (11) os resultados preliminares do segundo trimestre de 2025 e revisou para baixo suas projeções para o ano. As vendas caíram 2,1% em relação ao mesmo período de 2024, somando € 15,77 bilhões. O desempenho ficou levemente abaixo da expectativa dos analistas (previam € 15,80 bilhões).
A queda foi provocada por efeitos cambiais negativos em todos os segmentos e por preços menores, especialmente em químicos. O volume total vendido cresceu levemente, impulsionado pelos segmentos de soluções para agricultura e tecnologias de superfície.
O EBITDA antes de itens especiais foi de € 1,77 bilhão, em linha com o consenso de mercado. Mas inferior aos € 1,96 bilhão registrados no segundo trimestre de 2024.
O segmento de Soluções para Agricultura destacou-se com crescimento expressivo no lucro operacional, superando a estimativa mais otimista dos analistas.
Tecnologias de superfície e nutrição e cuidados também apresentaram aumento de EBITDA. Já os segmentos de materiais, químicos e soluções industriais registraram recuos. O resultado da área "outros" também caiu significativamente.
O EBIT antes de itens especiais foi de € 0,81 bilhão, acima da expectativa (€ 0,78 bilhão). Todavia, abaixo dos € 0,97 bilhão do ano anterior. O EBIT total atingiu €0,49 bilhão, abaixo da estimativa dos analistas e do resultado de 2024.
O lucro líquido somou € 0,08 bilhão, queda frente aos € 0,43 bilhão do segundo trimestre de 2024. A empresa atribui a baixa à alta da carga tributária e à menor contribuição de investimentos em participações.
O fluxo de caixa livre alcançou € 0,53 bilhão, superando o valor do ano anterior (€ 0,47 bilhão).
A BASF revisou sua projeção de EBITDA para o ano de 2025 para entre € 7,3 bilhões e € 7,7 bilhões. Antes, esperava entre € 8,0 bilhões e € 8,4 bilhões. A nova estimativa está abaixo do resultado de 2024 (€ 7,9 bilhões). A projeção de fluxo de caixa livre foi mantida entre € 0,4 bilhão e € 0,8 bilhão.
A revisão foi motivada por incertezas macroeconômicas e geopolíticas, como as tarifas dos EUA anunciadas em abril e a desvalorização do dólar frente ao euro. A empresa também prevê crescimento menor do PIB global, da produção industrial e da demanda por produtos químicos.
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