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Mais de 250 produtores da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) marcaram presença na Assembleia Geral, realizada nesta semana. No encontro, ficou autorizada a diretoria iniciar uma nova rodada de ações estratégicas visando a extinção da Moratória da Soja.
A decisão considera que, caso até janeiro de 2025 não ocorra uma alteração satisfatória na conduta das empresas signatárias, serão implementadas medidas mais incisivas em defesa dos produtores rurais.
A principal deliberação foi a elaboração de uma estratégia legislativa municipal para mobilizar prefeitos e vereadores dos municípios produtores de soja no Mato Grosso. O objetivo é aprovar leis municipais que proíbam a concessão de alvarás de funcionamento para empresas que desrespeitem o princípio da livre iniciativa dos produtores rurais locais.
“A Moratória da Soja tem se mostrado um instrumento que desrespeita a legislação brasileira e prejudica a competitividade dos nossos produtores. Não vamos aceitar que empresas atuem nos nossos municípios impondo regras externas que ignoram a realidade local. É hora de defender o Mato Grosso e a liberdade econômica do nosso setor,” afirmou o presidente da Aprosoja-MT, Lucas Costa Beber.
A entidade reforçou que continuará monitorando as negociações envolvendo a Moratória da Soja, mas destacou que a estratégia legislativa municipal representa um passo essencial para proteger os produtores e garantir a soberania econômica dos municípios.
Outros projetos estratégicos discutidos na Assembleia Geral para 2025A Assembleia ainda abordou temas estratégicos para as ações e projetos previstos para 2025, além da aprovação do núcleo de São José do Rio Claro, a atualização do Soja Legal.
O presidente da Aprosoja-MT destacou o crescimento e a representatividade da entidade, ressaltando que a força da associação vem dos produtores que participam ativamente e direcionam os rumos da entidade.
“Essa Assembleia é muito importante, porque o produtor vem participar e é onde ele se sente representado. Esse é um momento de poder cobrar, dando rumos à nossa entidade para que possamos planejar o ano que vem, já que é um ano delicado com a COP30 e outros desafios”, afirmou Lucas.
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