Estimativas divulgadas na Datagro Ceise BR Conference e votação da medida Provisória 613 dão tom otimista ao primeiro dia da Fenasucro 2013
Mudar mas sem perder a essência. Esse foi o tema que os principais distribuidores da Alltech Crop Science discutiram no 2° Encontro de Biotecnologia da empresa, realizado este ano no Hotel Royal Tulip In Alvorada em Brasília. O encontro contou com a palestra do professor Luiz Antônio Pinazza, que possui grande experiência no mercado agrícola, Ney Ibrahim, diretor comercial da empresa, André Piotto, engenheiro agrônomo e gerente da região do Triângulo Mineiro e o evento foi encerrado pelo diretor da Alltech Cone Sul, Gabriel Gualdoni.
O professor Pinazza começou sua fala dizendo que o Brasil foi o primeiro país que conseguiu melhorar a qualidade do seu solo, justamente para produzir mais. Pinazza ressaltou a importância de tomar decisões na hora certa, onde é necessário investimento e lembrar que na agricultura a competência está no time como um todo, não mais na mão de uma pessoa somente. “Vamos produzir 200 milhões de toneladas no ano que vem e precisamos nos preparar com armazenagem e logística para regular o fluxo de escoamento desses grãos e assim ocupar um lugar melhor na agricultura”, disse. Outro destaque da palestra do professor Pinazza foi com relação a economia verde, um conceito ainda em construção, mas que já tem muitos adeptos no Brasil. “É uma perspectiva que tem a ver com as possibilidades no Brasil tanto na área de alimentação como de produção enérgica renovável. As fazendas estão fazendo essa integração cada dia mais”, conta.
Ney Ibrahim, falou sobre o uso crescente dos produtos biológicos no mercado. “O controle biológico é a grande revolução que vai acontecer no mercado agrícola. É uma alternativa que vem junto com o manejo integrado de doenças, para justamente minimizar os problemas ambientais. Cada dia é mais difícil controlar as pragas e sendo assim, o uso de defensivos agrícolas cresce nas plantações. Precisamos dessa mudança na cabeça do produtor”, explica. André Piotto seguiu a mesma linha e falou sobre o papel que todos devem desempenhar para crescer ainda mais na cadeia produtiva. “Precisamos de produtos com qualidade e sabor e só conseguiremos utilizando insumos naturais que levam essas características às plantas”, finaliza.
O convidado destaque esse ano foi Gabriel Gualdoni, gerente da região Cone-Sul da Alltech, também responsável pelos projetos educacionais da empresa em toda a América Latina. Ele falou principalmente sobre os quatro pilares que a empresa precisa seguir para crescer com consistência: “o primeiro pilar é ter bem claro qual é o coração do seu negócio. Qual é a sua competência e onde você pode conseguir mais rentabilidade. O segundo é procurar formulas repetidas que deram certo e vem junto com o pilar número três que é buscar um negócio que traga rentabilidade. O ultimo pilar é sempre seguir adiante, sem nunca esquecer os clientes”. Gabriel também comentou sobre como a Alltech, sendo uma empresa familiar, conseguiu chegar onde está através de uma estratégia de sucessão onde o novo líder possa assumir de uma maneira simples e calma.
Opinião dos participantes
“Esse evento é um marco na Alltech. Foi de suma importância ele ter sido realizado em Brasília, uma das regiões que mais usa tecnologia no campo. Há quatro ou cinco anos atrás o produtor nem pensava utilizar produtos com aminoácidos, realidade que hoje é bem diferente. Não existe mais o receio em investir nesses produtos. Ele sabe que no final a produtividade é garantida”, conta Carlos Bufon, diretor da Nutrimax e grande parceira da Alltech Crop Science na região do Cerrado e Planalto Central.
Ângelo Siqueira da Crop Agrícola, localizada em Mossoró no Rio Grande do Norte, contou que o principal é essa troca de experiências com outros parceiros. “É fato que o produtor está mudando e os distribuidores ajudam a melhorar essa mentalidade. É muito importante a Alltech Crop Science investir na sua cadeia de distribuição, já que não é fácil estar presente no país todo”.
“É uma oportunidade de conhecer outras regiões, trocar, passar e receber conhecimento e que no final vira conhecimento para o produtor. O meu sentimento é que sempre existem pessoas dispostas a levar informação para o campo. O grande papel do distribuidor é levar essa informação para o produtor para ele tomar as medidas necessárias com clareza e consciência que seu rendimento por hectare vai crescer ainda mais”, disse Israel Rosalin, sócio da Valoriza, localizada na região de Patos de Minas.
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