Setor de fertilizantes especiais cresce em media 15% ao ano
AGCO, Your Agriculture Company, fabricante e distribuidora mundial de equipamentos agrícolas, reuniu a imprensa hoje na Expointer, no estado do Rio Grande do Sul (Brasil). A companhia apresenta nessa feira seus últimos lançamentos e, hoje, destaca a importância do Brasil em sua estratégia de crescimento global. "No primeiro semestre de 2013, a AGCO obteve vendas recordes na América do Sul," afirmou Martin Richenhagen, Presidente, CEO e Presidente do Conselho da AGCO. "A demanda de mercado está forte e a AGCO continua investindo em suas plantas, em novas tecnologias e no aprimoramento de sua distribuição para atender às necessidades de seus clientes".
Produtores locais se beneficiaram de uma colheita muito boa em comparação com o impacto que a seca teve na produção do início de 2012. Programas de financiamento governamentais e preços de grãos favoráveis também estão sustentando a alta demanda da indústria na América do Sul. "Nossa expectativa é de que o mercado dessa região permaneça saudável. Pretendemos fortalecer ainda mais nossa posição de líder de mercado, oferecendo uma variedade ainda maior de produtos e serviços aos nossos clientes", afirmou André Carioba, Vice-Presidente Sênior e Gerente Geral da AGCO América do Sul. Em 2012, a AGCO gerou aproximadamente 19% de suas vendas na América do Sul. Em 2013, as vendas líquidas na região cresceram 27%, com base em uma moeda constante, nos primeiros seis meses, como resultado do maior volume de vendas no Brasil.
"Colheitas recordes no Brasil também demonstraram que há uma grande escassez nas instalações de armazenagem de grãos," acrescentou Carioba, que ainda deixou o alerta: "O negócio de armazenagem de grãos da AGCO, através da GSI (equipamentos para armazenagem e produção de proteína animal), pode nos ajudar a atender essa demanda no futuro”. O governo brasileiro recentemente anunciou linhas de crédito especiais para as unidades de armazenagem de grãos. Se de fato o programa de financiamento especial for lançado, os produtores poderão investir mais nesse nicho.
Para expandir seus negócios no segmento de cana de açúcar, a AGCO comprou 60% da Santal em 2012. "A integração está avançando com sucesso. Investimos aproximadamente US$ 10 milhões na planta da Santal até o momento, de modo a aumentar a produtividade e a eficiência nos processos de fabricação", disse Carioba. A Santal fabrica equipamentos para o plantio, colheita, manuseio e o transporte de cana de açúcar, além das peças de reposição. Os produtos são distribuídos pela rede de concessionárias Massey Ferguson e Valtra e estarão disponíveis posteriormente em todos os mercados sul-americanos e também em outras regiões do mundo.
Além disso, a AGCO tem investido na modernização e na expansão de suas plantas fabris na América do Sul. A companhia investiu US$ 35 milhões em sua planta de Santa Rosa (Centro de Competência para Colheitadeiras na América do Sul, América Central e Caribe) para introduzir um novo sistema de pintura, lançado em maio deste ano, baseado em nanotecnologia. Outros investimentos incluem as plantas de Ribeirão Preto, Mogi das Cruzes, Canoas e a planta da Argentina, que foi construída recentemente e deve ser inaugurada ainda neste ano.
A AGCO produz equipamentos agrícolas em seis fábricas no Brasil para atender ao mercado da América do Sul: as colheitadeiras são produzidas em Santa Rosa (Rio Grande do Sul); os equipamentos de cana de açúcar são produzidos em Ribeirão Preto (São Paulo); e os tratores são produzidos em fábricas localizadas em Mogi das Cruzes (São Paulo) e Canoas (Rio Grande do Sul). Os implementos da AGCO são fabricados em Ibirubá (Rio Grande do Sul) e a GSI possui sua fábrica em Marau (Rio Grande do Sul). A AGCO também conta com um centro de peças em Jundiaí (São Paulo). Os produtos são exportados para outros mercados da América do Sul e também para mercados distantes, como a África.
Richenhagen concluiu: "As nossas perspectivas a longo prazo para o mercado continuam muito positivas na América do Sul e em nível mundial. Espera-se que a crescente população e a mudança por dietas ricas em proteína impulsionem o crescimento no consumo de alimentos e na demanda por grãos, dando sustentação a longo prazo à renda dos produtores e à nossa indústria. Com uma população global de sete bilhões de pessoas e uma estimativa de crescimento para nove bilhões até 2050 (estimativas do Banco Mundial), a produção de alimentos precisa crescer, o que significa que a produtividade agrícola mundial precisará melhorar para atender às crescentes demandas. Por outro lado, isso alavanca a indústria de equipamentos agrícolas."
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