Procurador-geral dos EUA apoia analise da suprema corte sobre glifosato

A Bayer recebeu apoio do procurador-geral dos Estados Unidos para levar à Suprema Corte o caso Durnell, relacionado ao herbicida Roundup. A empresa tenta encerrar milhares de processos que alegam falhas de advertência sobre riscos do produto. O respaldo do governo fortalece os argumentos da Bayer sobre preempção, tese jurídica que defende a prevalência da legislação federal sobre normas estaduais.

A divergência entre tribunais federais sobre a aplicação dessa tese motivou o pedido da Bayer à Suprema Corte. A empresa alega que a lei federal de pesticidas (FIFRA) deve impedir sanções estaduais quando rótulos seguem exigências nacionais. O CEO Bill Anderson afirmou que o apoio do governo representa avanço para os agricultores dos EUA, que precisam de segurança regulatória.

A Bayer argumenta que o caso tem impacto além do setor agrícola. Dispositivos médicos, carnes, aves e veículos também seguem regras federais similares. Para a empresa, decisões judiciais equivocadas colocam em risco a inovação e os investimentos nos Estados Unidos.