STF julga reclamação no caso de royalties da soja Intacta RR2 Pro
O regimento interno do STF diz que o "Presidente do Tribunal ou da Turma determinará o imediato cumprimento da decisão, lavrando-se o acórdão posteriormente"
Em 2021, pesquisadores apresentaram uma nova classe de inseticidas com potente atividade contra várias ordens de insetos. Denominados derivados de piridina alquilsulfona (Pyridine alkylsulfone), com destaque para o oxazosulfyl (Sumitomo Chemical Company Ltd.) e o composto A2 (Syngenta), esses químicos abrem caminhos para soluções mais eficazes e seletivas no combate a insetos prejudiciais à agricultura.
Tradicionalmente, acreditava-se que a ação desses inseticidas estivesse ligada à interação com o canal de sódio voltagem-dependente (VGSC). Contudo, evidências recentes apontam para um mecanismo de ação primariamente através da inibição do transportador vesicular de acetilcolina (VAChT). Esta descoberta muda a compreensão de como tais substâncias exercem sua toxicidade em insetos.
Os estudos conduzidos revelaram que a intoxicação por alquilsulfona nos insetos é caracterizada por uma redução na eficiência da transmissão sináptica colinérgica, evidenciada pela diminuição da atividade aferente cercal em preparações de neurônios gigantes da barata-americana (Periplaneta americana), bloqueio seletivo de potenciais pós-sinápticos dependentes da transmissão colinérgica no caminho da fibra gigante da Drosophila e abolição de correntes pós-sinápticas excitatórias miniatura (mEPSCs) em uma sinapse identificada em larvas de Drosophila.
Além disso, estudos de ligação de ligantes, utilizando um composto tritiado exemplar ([3H]-A1), revelaram um único local de ligação saturável, com valor de Kd em baixa nanomolar, em frações de membrana da mosca-verde (Lucilia sericata), reforçando a hipótese do mecanismo de ação via VAChT.
Curiosamente, o oxazosulfyl, que anteriormente se mostrou capaz de estabilizar os canais de sódio voltagem-dependente em sua conformação inativada lenta, inibe a ligação de [3H]-A1 com potência aproximadamente 5000 vezes maior. Isso sugere uma classe química com um modo de ação novo e altamente seletivo para invertebrados.
A pesquisa foi conduzida por James Goodchild, Ying-Ju Chen, Judith Blythe, Lucy C. Firth, Elizabeth Hirst, Kirsty Bess a, Julia Bristow e Jenny Willis (Syngenta, Bioscience); Richard Baines e Francesca Cash (University of Manchester); Michel Muehlebach, Anke Buchholz e Sebastian Rendler (Syngenta Crop Protection AG); Fergus Earley e Andrew Crossthwaite (Syngenta, Bioscience).
Mais informações em doi.org/10.1016/j.pestbp.2024.105854
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