Iscalure armigera - feromônio para monitoramento da Helicoverpa

24.10.2013 | 21:59 (UTC -3)
Assessoria de Imprensa

A ISCA Tecnologias lançou o ISCAlure armigera, feromônio específico para o monitoramento e identificação da presença de Helicoverpa armigera. O produto é um pequeno dispositivo de borracha que libera um cheiro irresistivel para as mariposas desta espécie atraindo-as para uma armadilha com um refil de cola. Basta inspecionar regularmente a armadilha para saber se há ou não Helicoverpa na plantação.

As armadilhas de monitoramento possibilitam a amostragem da população do inseto, não sendo recomendadas para controle, pois a quantidade de mariposas presas na armadilha não é suficiente para suprimir possíveis danos. Através da amostragem com ISCAlure Armigera é possível planejar de forma segura estratégias de controle antes mesmo do estabelecimento da população na lavoura.

O uso desta armadilha também é muito útil para verificar se o manejo de pragas está sendo efetivo, basta que se inspecione regularmente a armadilha, contando o número de mariposas capturadas, se o número de mariposas diminui é sinal que o controle está surtindo efeito esperado, se o número de mariposas capturadas na armadilha aumenta, é sinal que o método de controle usado não está surtindo efeito sobre os adultos de H. armigera no campo.

A grande vantagem no uso das armadilhas com feromônio é a capacidade específica de atração, outras armadilhas que utilizam luz ou atrativos alimentares capturam muitos outros tipos de mariposas fazendo com que o monitoramento seja bastante demorado e dependa de equipamentos como lupa e técnicos treinados por entomólogo para fazer a identificação dos insetos. "O interessante no uso desta tecnologia é que um funcionário com pouca instrução pode fazer, basta simplesmente saber contar e assim faz o serviço que antes só um doutor consegueria fazer" declara Fabio Fengler, cuja família tem longa tradição na produção de soja e este ano pela primeira vez está usando as armadilhas de monitoramento com feromônio, "o monitoramento é muito mais fácil e prático do que pano de batida ou armadilha luminosa", complementa.

"As mariposas do gênero Helicoverpa tem grande mobilidade e migram de uma lavoura para outra com facilidade" explica o engenheiro agrônomo Rafael Borges, Gerente de Pesquisa da ISCA Tecnologias, "são os adultos (mariposas) que irão iniciar o estabelecimento e dispersão da praga na lavoura", continua Borges, "por isso o uso de armadilhas iscadas com feromonio são tão importantes, elas indicam o primeiro momento da entrada da praga, assim não há surpresas e é possível escolher a melhor estratégia de manejo".

Identificar o momento correto em que a Helicoverpa entra na cultura é fundamental para o sucesso do controle, é o que acreditam pesquisadores e assessorias técnicas. Há a preocupação de que a infestação de Helicoverpa nas lavouras de soja inicie nos estádios iniciais da cultura, esta mesma condição é esperada para outras lavouras como algodão, feijão e tomate. Entidades e consultores estão alertando os produtores para o risco do uso indiscrimidado de inseticidas, técnicas de monitoramento e principalmente o uso de feromônio são os mecamismos mais seguros e racionais para orientar a aplicação dos inseticidas, é o que tem preconizado os técnicos.

Em documento oficial divulgado recentemente (Ações Emergencias Propostas pela EMBRAPA para o Manejo Integrado de Helicoverpa spp. em Áreas Agrícolas) com carater orientador os pesquisadores da EMBRAPA destacam o uso de feromônio como a técnica mais indicada para o monitoramento da Helicoverpa. "Armadilhas com feromônio apresentam maior praticidade em relação a outros métodos disponíveis, pois, por serem específicas, apresentam a vantagem de responder imediatamente qual espécie de praga está ocorrendo. Outros métodos que capturam insetos indistintamente, ao contrário, demandam a necessidade de profissionais treinados para a identificação das pragas e no caso da Helicoverpa armigera, requerem o envio de amostras a um laboratório" destaca o documento elaborado pela EMBRAPA.

A ISCA trabalha a 15 anos com a síntese de feromônios e é uma das poucas empresas no mundo que se dedica exclusivamente a semioquímico. A química PhD. Carmem Bernardi, chefe do laboratório de síntese da ISCA Technologies, CA/USA, lembra que o foco em semioquímicos deu a ISCA a experiência que a diferencia no mercado, "...são 15 anos focados em feromônio, somos referência em inovação. Dominamos todo o processo químico, trabalhamos com os melhor ingredientes, buscamos as melhores rotas de síntese, fazemos análises de todo o processo para garantir alta pureza e qualidade do produto final que depois será usado no campo pelo produtor".

Recentemente a ISCA lançou o NOCTOVI, um atrativo alimentar para Helicoverpa que pode ser misturado com inseticida e aplicado no campo como um atrai-e-mata. O produto é uma evolução de formulações desenvolvidas para controlar a Helicoverpa na Austrália e África do Sul e está despertando grande interesse dos produtores de soja e algodão brasileiros. Foram lançados muitos produtos para o controle de lagartas, mas poucos para manejo de mariposas. Os testes de campo demonstraram que NOCTOVI é muito atrativo para mariposas de Helicoverpa.

Além do feromônio da Helicoverpa armigera a ISCA está comercializando o ISCAlure Zea, feromônio da Helicoverpa Zea. A H. Zea estava presente nos cultivos brasileiros mas foi somente com a entrada da H. armigera que a situação tornou-se emergêncial, com o ISCAlure Zea e ISCAlure Armigera o produtor poderá ter certeza qual a praga que está atacando sua lavoura. Falando sobre o ISCALure Zea, Leandro Mafra, diretor e gerente de marketing da ISCA, comenta que "esta é uma ferramenta muito útil pois caso o produtor observe que há presença de lagartas, ovos e mariposas de Helicoverpa e a armadilha com o feromonio para H. armigera não capture, pode ser que o problema seja H. Zea, e a armadilha com o feromônio ISCAlure Zea deixará claro se há ou não presença de H. Zea".

QUEM É A ISCA

A ISCA Tecnologias desenvolve biopesticidas para o controle de pragas de uma forma natural e que não agride o meio ambiente. Esses produtos atraem ou repelem os insetos conforme as necessidades estratégicas do manejo de pragas e são desenvolvidos a partir da tecnologia de semioquímicos, que interferem na comunicação entre insetos e entre insetos e plantas. Essas substâncias não são tóxicas e não representam riscos ao ambiente ou a saúde humana.

Os semioquímicos são a forma mais segura de controlar pragas que a ciência conhece. Por isso, a ISCA escolheu o desafio de levar os benefícios dos semioquímicos para onde houver necessidade de controle de pragas. Esta missão motiva seus funcionários e parceiros, pois quanto mais sucesso a empresa alcançar, maiores serão os impactos positivos para a sociedade e para o planeta.

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