Canola: uma opção cor de ouro para o cultivo de inverno
Por Fernando Hansel, agrônomo sênior na Mosaic Fertilizantes
Plantada em larga escala no Brasil, a cana-de-açúcar possui uma área estimada de 10 milhões de hectares, e representa, em divisas, mais de 2% do PIB brasileiro. Em geral, uma Usina reforma anualmente até 20% do seu canavial, ou seja, se uma Usina possui 30.000 ha de área plantada, reformando 6.000 ha por ano ao custo de R$ 12.000,00/ha terá um investimento de R$ 72 milhões no ano, o que é um custo extremamente elevado.
Usinas brasileiras vêm adotando a irrigação por gotejamento em seus canaviais com o objetivo de aumentar a produtividade e a longevidade. E esses resultados já são comprovados em áreas comerciais em várias regiões do Brasil. Como por exemplo de uma Usina localizada nos tabuleiros costeiros da Paraíba que na safra 2021/2022 atingiu o 13º corte com uma produtividade acima de 100 ton/ha. Apenas recordando que a média de produtividade da região é de 47 ton/ha em apenas 3 – 4 cortes.
Esses dados podem ser observados no Gráfico 01 citado abaixo, onde são demonstrados os dados de produtividade em toneladas de cana por hectare (TCH) corte a corte, desde o primeiro corte realizado na safra 2009/2010 até a safra 2021/2022.
Ou seja, utilizando o sistema de irrigação localizada por gotejamento a Usina conseguiu aumentar a produtividade em mais 100% e aumentou a sua longevidade de 3 vezes mais.
Fazendo uma conta simples, foi deixado de fazer 3 reformas, ou seja, uma economia direta de R$ 36.000,00 por hectare. Concluindo, apenas com a economia de reformas, o projeto já foi pago e com lucro. Isso sem considerar os benefícios do aumento da produtividade e redução dos custos de produção.
Se a pergunta ainda insiste, gotejamento é viável? Esse é um dos inúmeros exemplos existentes que irrigar é sinônimo de lucratividade.
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Por Fernando Hansel, agrônomo sênior na Mosaic Fertilizantes
Na dessecação de áreas para o cultivo a associação de herbicidas residuais aos de manejo passa a ser uma alternativa interessante. Dentre os produtos que possuem efeito residual e que podem ser associados ao glifosato no manejo de daninhas de difícil controle na dessecação é possível elencar diclosulam, flumioxazin, chlorimuron e imazethapyr