Tocantins colhe 9,1 milhões de toneladas de grãos em 2024/25
O volume estabelece um novo recorde na série histórica do Estado; soja milho e arroz são destaques
De acordo com a avaliação da Hedgepoint Global Markets sobre o último levantamento do relatório WASDE - USDA (de Setembro/25), novamente houve uma grande surpresa em relação a alguns dos principais números de soja dos EUA da temporada 2025/26. O USDA reduziu um pouco a produtividade média das lavouras americanas, mas elevou a área a ser colhida, o que não era esperado pelo mercado.
“Houve um aumento na projeção de produção, enquanto o mercado esperava por um corte. Tal fato levou também a um aumento nos estoques finais norte-americanos, enquanto a expectativa era de estoques menores. Os aumentos inesperados trouxeram surpresa e um tom levemente baixista para o relatório, ao contrário do tom levemente altista esperado”, avalia Luiz Roque, coordenador de inteligência de mercado da Hedgepoint Global Markets.
“Assim como na soja, o USDA também surpreendeu ao indicar uma área norte-americana maior que no relatório de agosto. Mesmo com um corte na produtividade média, o aumento da área resultou em um aumento na projeção de produção na temporada 2025/26, enquanto o mercado esperava por um corte. Essa produção maior foi compensada por um aumento nas exportações, o que resultou em um corte pequeno nos estoques finais, enquanto a expectativa era por um corte mais expressivo. Esses estoques acima da expectativa trazem um tom levemente baixista para o relatório”, observa Roque.
Já em relação ao trigo, embora o mercado não tivesse grandes expectativas para este relatório, houve alguma surpresa em relação aos estoques. No lado norte-americano, o USDA confirmou o sentimento do mercado, que apontava para um corte, mas trouxe um ainda maior do que o esperado.
“Em relação ao quadro mundial, os estoques cresceram mais do que o esperado, amparados por aumentos de produções de importantes países produtores, com destaque para Austrália e Rússia. De uma forma geral, apesar de os ajustes terem sido maiores do que o esperado, consideramos o relatório com tom neutro para o mercado”, afirma o especialista.
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