Aprosoja propõe agilidade para mecanismos de sustentação dos preços de milho
Os resultados do ano-safra 2012/2013 foram 2,5% superiores em termos de volume e 24% menores em receita se comparados aos dos 12 meses anteriores. O número de sacas exportadas fechou em 30.540.985 e a receita registrada no período ficou em US$ 5,967 bilhões. As informações são do Balanço das Exportações divulgado hoje pelo CeCafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).
Para Guilherme Braga, diretor-geral da entidade, “o desempenho da safra 2012/2013 foi positivo, apesar de seu início ter apresentado um ritmo lento de comercialização do grão em função das chuvas e das greves ocorridas que atrasaram a chegada do produto no mercado durante os primeiros meses. A partir de outubro de 2012, houve uma recuperação na velocidade de entrada do café para ser negociado e, consequentemente, no volume exportado, que chegou aos patamares esperados para o período”. Segundo ele, a expectativa é de que no ano-safra 2013/2014 sejam exportadas algo em torno de 32,5 milhões de sacas.
O volume de café exportado no sexto mês do ano também teve um aumento de 18,5% no total de sacas em relação a junho do ano passado, fechando em 2.259.817 sacas. Já a receita apresentou uma queda de 9%, se comparada à apurada no mesmo mês em 2012, atingindo US$ 376,619 milhões.
De acordo com o Balanço das Exportações, no primeiro semestre de 2013 85,6% do café exportado foi da variedade arábica, 10,7% de solúvel, 3,7% de robusta e 0,1% de torrado & moído. Durante este período, os cafés diferenciados (arábica e conillon) tiveram participação de 15,5% nas exportações em termos de volume e de 19,1% na receita cambial.
O relatório aponta ainda que, de janeiro a junho de 2013, a Europa foi o principal mercado importador, responsável pela compra de 53% do total embarcado do produto brasileiro. A América do Norte adquiriu 23% do total de sacas exportadas, a Ásia, 18% e a América do Sul, 3%.
Neste período, os EUA lideraram a lista de países importadores, com 3.055.562 sacas importadas (20% do total exportado), seguido pela Alemanha, com 2.612.925 sacas (18% do total) e a Japão, com 1.354.952 sacas (9%). A Itália ocupou a quarta posição, com 1.278.390 sacas (9% do total) e a Bélgica, com 939.880 sacas importadas (6% do total), ficou em quinto lugar.
O porto de Santos, que embarcou 78,9% do produto exportado (11.724.106 sacas), os portos do Rio de Janeiro, que escoaram 14,7% do total (2.181.781 sacas) e o porto de Vitória, por onde saiu 1,7% do total (248.314 sacas) foram as principais vias de exportação do café no primeiro semestre deste ano.
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