Plantas daninhas resistentes aumentam custo de produção de soja
Estudo realizado pela Embrapa nas principais regiões produtoras do País avaliou que os custos de produção em lavouras de soja com plantas daninhas resistentes ao glifosato podem subir
Uma série de ensaios conduzida pela equipe técnica da DuPont Brasil Proteção de Cultivos, nas safras 2015-16 e 2016-17, mostrou que o tratamento de sementes da soja Bt resulta em controle superior das principais pragas foliares e de solo da cultura. Nos campos demonstrativos da empresa, focados na comparação de desempenho entre o inseticida Dermacor e o chamado tratamento padrão do produtor ou padrão comercial, a produtividade de lavouras da oleaginosa foi ampliada em até duas sacas por hectare.
“Observamos que a associação entre a tecnologia de Dermacor e a da soja Bt protege plântulas durante todo o processo de germinação, emergência e estabelecimento do ‘stand’ da cultura, além de auxiliar na eficácia e manutenção dos traits de organismos geneticamente modificados disponíveis no mercado nacional”, ressalta Érico Cardoso, engenheiro agrônomo e gerente de marketing de tratamento de sementes da DuPont.
De acordo com o executivo, nas duas safras analisadas a performance de Dermacor sobre a população de plantas superou em 10% à do tratamento padrão do produtor, enquanto a média de produtividade obtida com o produto da DuPont chegou a 67 sacas por hectare, contra 65 sacas/ha do padrão comercial. (Ver figuras 1 e 2.)
O agrônomo da DuPont destaca que a ação de Dermacor reforçou nos campos demonstrativos da empresa a proteção da soja Bt contra o ataque das lagartas elasmo (Elasmopalpus lignoselus) e coró (Phyllophaga cuyabana).
“Nas lavouras de soja Bt tratadas pelo ‘padrão do produtor’, foram encontradas pela equipe técnica da DuPont em torno de oito larvas a mais de corós por metro quadrado”, ressalta Gasparini.
Segundo o gerente, no controle da lagarta-elasmo, uma das mais danosas à sojicultura, Dermacor teve desempenho três vezes superior nos campos demonstrativos. Já no tocante à Spodoptera frugiperda, os estudos realizados mostraram que, em média, a cultura ficou mais protegida por até 28 dias após a emergência da planta.
“Na fase de desenvolvimento das plântulas, Dermacor, translocado via xilema para a parte aérea da planta, resultou ainda no amplo espectro de controle das lagartas Spodoptera frugiperda, Helicoverpa armígera e Anticarsia gemmatalis”, observa Cardoso.
De acordo com o agrônomo da DuPont, Dermacor age paralisando rapidamente a alimentação das lagartas. O produto, informa o executivo, foi o primeiro da classe química das Diamidas Antranílicas lançado no Brasil para tratamento de sementes. “Dermacor proporciona efeito residual prolongado e alta seletividade a inimigos naturais de pragas. Trata-se de uma das grandes inovações introduzidas recentemente na agricultura mundial”, finaliza Érico Cardoso.
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