Sumitomo Chemical lança o conceito Bud to Box para a produção sustentável de maçãs de qualidade

Produtores têm à disposição cinco soluções da companhia que vão desde o botão floral até a caixa e otimizam mão de obra, promovem a melhor qualidade de frutas e reduzem drasticamente a perda em pós-colheita

12.07.2023 | 14:35 (UTC -3)
Luis Fernando Duarte
Eduardo Rossini, gerente da Sumitomo Chemical
Eduardo Rossini, gerente da Sumitomo Chemical

Os produtores brasileiros de maçãs estão com uma grande oportunidade nas mãos: de uma só vez têm à disposição um conjunto de soluções para uma safra de qualidade com redução de perdas. Para atender a constante demanda do mercado, a Sumitomo Chemical apresenta o conceito Bud to Box (do botão floral à caixa, em tradução livre), que conta com cinco soluções inovadoras e sustentáveis utilizadas em pré e pós-colheita para máxima eficiência operacional, qualidade de frutas e redução de perdas no armazenamento, de forma sustentável.

As soluções para o manejo fisiológico da maçã são os reguladores de crescimento Promalin, MaxCel, ReTain e Accede, além do fungicida ecoFOG. “Essa é uma estratégia global da Sumitomo Chemical, e o Brasil é um dos primeiros países a implementá-la, pelo relacionamento próximo com o pomicultor”, afirma o gerente de Reguladores Vegetais e líder de culturas HF, Eduardo Rossini.

Representante técnica de vendas da companhia, Ana Paula Turmina destaca a importância da técnica de raleio na planta. O raleio consiste em remover os frutos em excesso, a fim de aumentar o tamanho, a coloração e a qualidade na macieira.

“Do início da floração até o manejo pré-colheita da maçã temos usado dois raleios químicos bem importantes, e este ano estamos lançando o Accede, uma ferramenta revolucionária para o raleio tardio que vem completar esse programa. Iniciamos com o Promalin em floração e na sequência usamos Maxcel em quedas de pétalas até frutos de 12 mm dependendo da cultivar. A macieira pode produzir em média duas mil flores, então ela tem potencial para duas mil frutas, mas não tem como a planta sustentar todos esses frutos. Quanto maior o fruto, maior é a tendência da macieira deixá-lo presente e ser colhido. Boa parte das flores de baixa qualidade, frutos pequenos, a planta descarta e os demais são ajustadas com as nossas soluções e repasse manual”, explica.

Etapas

O portfólio completo disposto ao fruticultor atende pelo cuidado em cada etapa da macieira. A começar com o Promalin, que promove uma “casca limpa, sem russeting”, destaca Turmina, uma divisão celular bem uniforme, com limpeza nas flores. Depois, se aplica o MaxCel, a partir da queda de pétalas. Em seguida, o Accede, um produto de origem sustentável para complementar o raleio, trazendo grande ganho operacional pela redução de mão de obra, que é escassa. O produtor também tem acesso ao ReTain, recomendado para aumentar a frutificação e retardar a maturação da fruta, promovendo menor queda e maior qualidade.

Já para o pós-colheita, a empresa recentemente lançou o ecoFOG, fungicida voltado para o tratamento em câmaras de armazenagem. A fruta é levada para as câmaras onde são estocadas em caixotes, conhecidos como “bins”. A aplicação do ecoFOG, que possui formulação inovadora, ocorre por uma pistola eletrotérmica, que realiza termonebulização. Essa tecnologia de aplicação permite aplicar apenas o que é realmente necessário sobre as frutas, sem produzir calda residual e prevenindo perdas que podem superar os 30%. O ecoFOG é vendido de forma aplicada pela Sumitomo Chemical, o que assegura a segurança, qualidade e a padronização do uso pelo exclusivo sistema.

“Com o bud to box, o pomicultor consegue fazer o manejo fisiológico de maneira inteligente, otimizando a mão de obra com o raleio eficiente e com o escalonamento da colheita, além de melhorar a qualidade de frutas e reduzir drasticamente as perdas em pós-colheita. São soluções sustentáveis que aumentam a eficiência do setor, enquanto reduzem o desperdício de alimentos no armazenamento. O consumidor final também sai ganhando muito, tendo fruta de qualidade o ano todo”, reforça Rossini.

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