Cafeicultor investe em irrigação eficiente e espera aumentar produtividade em 40%
Com escassez de recursos hídricos, fazenda do Grupo Orletti apostou na irrigação por gotejamento para melhorar gestão da água
Implementação do RenovaBio e aumento da carga tributária da gasolina: estes dois fatores, aprovados pelo Governo brasileiro no final do ano passado, devem ampliar a produção de etanol de 30 bilhões de litros para 50 bilhões de litros por safra, substituindo 55% do uso da gasolina e 20% do diesel até 2020, segundo dados do setor sucroenergético brasileiro. Por isso, o ano 2018 deve ser usado para que canaviais se preparem para uma realidade de aumento da competitividade do etanol nas bombas dos postos de combustíveis. A sinalização é da NexSteppe, empresa dedicada ao desenvolvimento pioneiro da nova geração de soluções sustentáveis de sementes para as indústrias de bioprodutos.
“Acreditamos que o setor já deve começar a olhar para este novo cenário com otimismo, porque há vários sinais que apontam este caminho”, afirma Henrique Falqueiro, diretor de Operações da NexSteppe. De acordo com ele, os contextos econômico e político brasileiros indicam esta demanda. “O cenário do açúcar mudou porque, apesar de o Brasil ainda ser o líder mundial, anunciou tímido aumento da produção de 39 milhões de toneladas para 40 milhões. Enquanto o segundo maior produtor, a Índia, deve ampliar de 22 para 27 milhões de toneladas. Há, por tanto, um claro posicionamento brasileiro no que tange ao uso da cana”, explica Falqueiro.
Outra justificativa vem dos automóveis. Segundo dados da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), a proporção de cana-de-açúcar destinada à fabricação de etanol totalizou 53,01% desde o início da safra 2017/2018 até 16 de dezembro. Na segunda quinzena de novembro, essa proporção alcançou 63,17%. Da mesma forma, a indústria automotiva brasileira fechou 2017 com uma retomada consistente na produção e nas vendas, crescendo 14,3% no acumulado do ano, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). “A retomada do setor automotivo também eleva a demanda pelo etanol como combustível. Os números demonstram que o setor só tem a ganhar”, afirma Falqueiro.
Solução para produtores
Um dos produtos oferecidos pela Nexsteppe, o sorgo Malibu, vem ao encontro das demandas do setor por ser específico para a produção de etanol. Cultivado como complemento da cana-de-açúcar na produção de etanol, o sorgo Malibu vem sendo considerado uma solução bastante interessante para a produção de biocombustíveis nas regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sul e Sudeste do País.
O Sorgo Malibu foi reformulado pela empresa e hoje oferece um aumento no rendimento de etanol por hectare em até 4,500L sem alteração na estrutura industrial ou abertura de áreas para plantio. “A nova genética e o novo pacote tecnológico desenvolvidos no produto garantem segurança e rentabilidade ao produtor, que é o que ele precisa neste momento”, esclarece o diretor de Operações da NexSteppe.
“Também é preciso lembrar que a alta do preço dos combustíveis fósseis, como petróleo e derivados, impulsiona a busca por biocombustíveis. O volume de cana-de-açúcar produzido na maioria dos estados brasileiros não são suficientes para atender a demanda do mercado por etanol. Dessa forma, o Sorgo Malibu tende a ser a opção mais viável para que as usinas continuem sua produção”, finaliza.
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