Senado aprova empréstimo e contrato com BID será produzido nas próximas semanas

O plenário do Senado Federal aprovou no final da tarde desta quarta-feira (27), a contratação de operação de crédito externo, com garantia da República Federativa do Brasil, no valor de até US$ 99 milhões. O recurso, gerido pela Seagro – Secretaria da Agricultura, da Pecuária e do Desenvolvimento Agrário- será utilizado na execução da primeira fase do Prodoeste – Programa de Desenvolvimento do Sudoeste do Estado.

Agora, segundo o secretário da Agricultura, Jaime Café, a STN - Secretaria do Tesouro Nacional fica autorizada a produzir o documento que avaliza o Governo do Estado a fazer o empréstimo com o BID – Banco Interamericano de Desenvolvimento. “A minuta do contrato já está pronta e nas próximas semanas devemos, Seagro e STN, procurar o BID para marcar a data da assinatura do financiamento”, explicou o secretário.

Na manhã desta quarta, a proposta já havia passado pela avaliação da CAE – Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal e foi aprovada e encaminhada para ser votada em plenário. Todo o processo de análise e aprovação do crédito foi acompanhado de perto pelo secretário Jaime Café, que explicou que os senadores entenderam a importância do programa, que irá gerir melhor o uso das águas na região Sudoeste, propiciando a irrigação de 48,5 mil hectares de área.

A primeira fase do programa contempla a construção de uma barragem de acumulação no Rio Pium e quatro barragens elevatórias de nível nos rios Pium e Riozinho, além da construção e melhorias de estradas vicinais. A conclusão desta fase está prevista para 2014 e deve gerar cerca de quatro mil empregos diretos, tanto na execução da obra, quanto na produção de alimentos na região. Serão beneficiados diretamente nesta etapa, os municípios de Pium, Cristalândia e Lagoa da Confusão.

Para a primeira etapa do Prodoeste deverão ser investidos US$ 165 milhões, dos quais US$ 99 milhões serão financiados pelo BID - Banco Interamericano do Desenvolvimento, o que equivale a 60% do custo. O restante, US$ 66 milhões, será a contrapartida do Governo do Estado para a execução das obras.

Ao final de todas as etapas, o Prodoeste deverá irrigar 300 mil hectares de área, propiciando o plantio de duas safras e meia ao ano. O arroz irrigado será o carro chefe do programa e poderá alcançar uma produção de 1,8 milhão de toneladas por ano, além de outros grãos e frutas.