Secretaria da Agricultura de SC integra missão técnica internacional

Entre os dias 4 e 18 deste mês, o secretário adjunto de Estado da Agricultura e da Pesca de Santa Catarina, Airton Spies, integrará a missão técnica internacional organizada pela Secretaria, com o apoio do Sebrae/SC, para Austrália e Nova Zelândia. A equipe conta com 30 integrantes dos setores público e privado.

Na Nova Zelândia, a missão visitará o setor agropecuário com foco na pecuária de leite, de corte, ovinocultura e produção de pastagens. Também serão conhecidas as produções de hortaliças, vitivinicultura e grãos. A passagem pelo país será complementada com a visita a uma grande exposição-feira agropecuária com modernos equipamentos de agricultura de produção; além de universidades e instituições de pesquisa agropecuária.

De acordo com Spies, a Nova Zelândia é o maior exportados mundial de produtos lácteos por ser capaz de produzir produtos de alta qualidade a custos competitivos. O país é destaque ainda no melhoramento genético animal, por isso a comitiva visitará o Instituto que lidera tais estudos.

Na Austrália, a missão visitará feiras agropecuárias e sistemas de produção que utilizam a irrigação com eficientes sistemas de captação, armazenagem e uso da água na agricultura. O secretário adjunto explica que os catarinenses também conhecerão o sistema de identificação e rastreamento de animais, que tem amplas possibilidades de implantação em Santa Catarina. “Um dos destaques da Austrália será a pecuária de corte e a ovinocultura”, complementa Spies. Haverá ainda uma reunião sobre a gestão de suínos e o manejo dos resíduos da atividade no meio ambiente.

Airton Spies é engenheiro agrônomo e viveu seis anos naqueles países durante seus cursos de mestrado e doutorado. “Embora o modelo de produção não possa ser integralmente transferido em função das diferenças de clima, existem diversas lições e fundamentos de produção que podem ser aplicados em Santa Catarina e que trarão grandes melhorias na produtividade, qualidade e competitividade do agronegócio catarinense”, conclui.