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Os produtores do Espírito Santo continuam preocupados com a baixa pluviosidade no estado. Sem chuvas regulares há quase três anos, a seca já se tornou um problema da região. Nem as precipitações recentes ajudaram a reverter a situação. “A quebra de café conilon em 2016 deve chegar a 50% e ainda não conseguimos recuperar o que perdemos antes”, afirma Mauro Rossoni Júnior, diretor técnico do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural – Incaper.
Em Vitória, capital do Espírito Santo, a última chuva aconteceu entre os dias 12 e 13 de janeiro. Na quinta-feira (12/01), em apenas 1 hora, entre 20h e 21h, choveu 27,4 mm, pela medição do Instituto Nacional de Meteorologia. A última vez que choveu forte sobre a capital capixaba foi entre 15 e 19 de dezembro de 2016. A média de chuva para janeiro na cidade é de aproximadamente 143 milímetros.
Além do café, principal cultura do estado, outras produções como mamão e cacau também foram afetadas pela falta de chuvas. “Em 2016, cerca de R$ 2,2 milhões deixaram de circular na agricultura do estado por causa do problema”, explica Júnior.
Sem clima favorável, foi preciso investir muito em soluções sustentáveis para não perder o negócio. O diretor técnico conta que os prefeitos estão colocando em prática diversas ações para armazenar água. Vários agricultores também investiram na construção de reservatórios.
Ainda é cedo para afirmar se a situação deve melhorar em 2017, porém os produtores estão otimistas. De acordo com o meteorologista da Climatempo Alexandre Nascimento, nos próximos quinze dias o tempo continua seco no Espírito Santo. Os modelos matemáticos de previsão mostram uma tendência da volta da chuva em meados de fevereiro para as áreas agrícolas do estado capixaba.
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