Produção de melancia está em fase de colheita no RS
A produção de melancia no Estado está em fase de colheita e Triunfo (RS) é o terceiro maior produtor da fruta, com uma área de 1.200 hectares e produtividade média de 35 toneladas por hectare
Em reunião realizada em Brasília (DF) nesta segunda-feira, 16 de janeiro, representantes dos Ministérios da Agricultura e da Fazenda com dirigentes de entidades do setor tritícola gaúcho discutiram medidas para apoiar a comercialização do trigo, que passa por dificuldades no atual momento. Na semana passada, em reunião, a Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul (FecoAgro/RS), Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul) e Associação dos Cerealistas do Rio Grande do Sul (Acergs), emitiram documento solicitando apoio emergencial.
Na reunião, foi informado que o valor do prêmio é regido por uma portaria que determina questões técnicas, porém devido aos argumentos apresentados pelas entidades gaúchas, o Ministério da Agricultura se comprometeu a ajustar o valor do prêmio para o próximo leilão, que vai ser realizado no dia 18 de janeiro. Também definiram que será utilizado o mecanismo de Aquisição do Governo Federal (AGF), ainda sem volumes definidos. Quanto à prorrogação de custeio, será aberta uma frente de negociação com os agentes financeiros.
Na avaliação do presidente da FecoAgro/RS, Paulo Pires, a reunião foi positiva, pois as entidades puderam colocar de forma clara as necessidades dos produtores, cooperativas e cerealistas do Rio Grande do Sul para resolver o problema de comercialização da cultura juntamente com os responsáveis pela operacionalização das políticas públicas. "É uma cultura muito importante para o Estado e o Brasil", define
No documento emitido na semana passada, as entidades informavam que o estoque represado de trigo no Rio Grande do Sul é de 700 mil toneladas e a janela de exportação tem prazo até o final de fevereiro. Além disso, os triticultores estão recebendo valores abaixo do preço mínimo estipulado pelo governo federal que é de R$ 38,65 a saca de 60 quilos. Atualmente o mercado tem pago cerca de R$ 29,00 a saca, o que traz um prejuízo ao produtor.
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