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A produção de milho da União Europeia (UE) para o ciclo 2025/26 deve atingir 58 milhões de toneladas, segundo estimativa do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O volume representa redução de 2% em relação ao ciclo anterior e queda de 3% frente à projeção do mês passado. A produção está 7% abaixo da média dos últimos cinco anos.
A área colhida foi estimada em 8,1 milhões de hectares. O número é 2% menor que o do mês passado e 8% inferior ao registrado no ano anterior. A produtividade média foi projetada em 7,21 toneladas por hectare. Apesar da leve queda em relação ao mês anterior, o rendimento supera os 6,81 t/ha do último ciclo e a média quinquenal de 7,06 t/ha.
A redução de área segue uma tendência. Agricultores da UE têm substituído o milho por culturas de inverno ou girassol, que toleram melhor as condições secas. O movimento é mais evidente no sudeste europeu, onde a irrigação é escassa e as ondas de calor são frequentes.
Romênia e Bulgária, que enfrentaram uma das piores colheitas no ano passado, iniciaram 2025 com boas expectativas devido às chuvas de primavera. No entanto, a estiagem durante o período de polinização, em julho, prejudicou o potencial produtivo. Imagens de satélite confirmam as más condições das lavouras no período reprodutivo do milho na região.
A Romênia teve a maior redução entre os países da UE, com corte de 1,4 milhão de toneladas na estimativa de produção e recuo de 150 mil hectares na área. A Hungria teve a produção reduzida em 1,1 milhão de toneladas e a área cortada em 100 mil hectares. Na Bulgária, a queda foi de 500 mil toneladas e 60 mil hectares.
Em sentido oposto, a França teve sua estimativa de produção aumentada em 500 mil toneladas, com expansão de 75 mil hectares na área plantada. O país segue como o maior produtor de milho da UE, com 13,3 milhões de toneladas previstas, seguido por Polônia (8,6 mi t) e Romênia (7,7 mi t).
A Ucrânia deve colher 32 milhões de toneladas de milho na safra 2025/26, segundo estimativa do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O volume representa crescimento de 19% em relação ao ciclo anterior e alta de 5% frente à projeção do mês passado.
A produtividade média foi projetada em 7,27 toneladas por hectare, praticamente estável em relação ao último relatório, mas 11% acima do rendimento obtido na safra passada. A área colhida foi estimada em 4,4 milhões de hectares, 5% acima da previsão anterior e 7% maior que no ciclo passado.
A elevação da área decorre de dados atualizados do Serviço Estatal de Estatísticas da Ucrânia (SSSU), que reportou números mais altos que os do Ministério da Agricultura do país. Como o USDA considera área colhida, a estimativa foi ajustada para possíveis perdas por abandono.
As estimativas não abrangem toda a Ucrânia. As informações se referem apenas às regiões fora da zona de conflito. As áreas em guerra, incluindo a Crimeia, não contam com dados oficiais do Ministério da Agricultura. Para a Crimeia, o USDA utiliza dados da agência russa de estatísticas (Rosstat).
Atualmente, o milho ucraniano encontra-se na fase reprodutiva. As condições de cultivo são favoráveis no norte do país. No sul, o calor e a seca ameaçam o desenvolvimento das lavouras.
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