Steinernema feltiae mostra eficácia no controle biológico do ácaro-rajado
Estudo mostra que Steinernema feltiae pode matar até 83% dos indivíduos de Tetranychus urticae
As condições climáticas recentes no Rio Grande do Sul, com temperaturas amenas e chuvas bem distribuídas, favoreceram o desenvolvimento das plantas de canola, a formação das síliquas e o acúmulo de óleo nos grãos. Até agora, a colheita alcançou 6% da área semeada. Conforme o Informativo Conjuntural divulgado hoje (9/10) pela Emater/RS, a área projetada é de 203.206 hectares, com produtividade de 1.737 kg/ha.
As lavouras apresentam desempenho adequado, e estão nas fases de enchimento de grãos (55%) e maturação fisiológica (36%). Algumas áreas com problemas de estabelecimento inicial apresentam menor potencial produtivo. Ainda assim, o desempenho geral está satisfatório e o estado fitossanitário é apropriado.
A Emater/RS alerta para a ocorrência da traça-das-crucíferas, que tem sido recorrente em diversas regiões. Por isso, reforça a importância do monitoramento constante e aplicações sequenciais de inseticidas seletivos para evitar perdas de produtividade.
A cultura do trigo avança para a fase final do ciclo, apresentando adequado desenvolvimento vegetativo e reprodutivo. O informativo aponta que a maior parte das lavouras está entre os estágios de enchimento de grãos (58%) e em maturação fisiológica (18%). Já as semeaduras mais tardias ainda se situam em espigamento e floração (20%).
A colheita ainda está em fase inicial, em proporção pouco inferior a 1% da área cultivada, projetada em 1.198.276 hectares. A estimativa de produtividade é de 2.997 kg/ha.
As lavouras implantadas dentro do período indicado pelo Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc) mantém alto potencial produtivo. As condições climáticas também favoreceram a cultura, que apresenta adequado desenvolvimento vegetativo e reprodutivo na maioria das regiões produtoras.
Cerca de 7% das lavouras já coram colhidas. A Emater/RS indica que os trabalhos devem se intensificar nas próximas semanas, já que 38% dos cultivos estão em maturação. A área projetada é de 401.273 hectares, e a produtividade de 2.254 kg/ha.
Com desempenho apropriado, a maioria das lavouras de cevada estão em estágios reprodutivos: espigamento (21%), enchimento de grãos (70%) e início de maturação (5%). As condições climáticas do período, como a alternância de chuvas e de tempo firme, têm favorecido o crescimento e o enchimento dos grãos, embora o excesso de umidade, em algumas regiões, possa aumentar a pressão de doenças da espiga.
As chuvas expressivas dificultaram a semeadura do milho em diversas regiões. Na Fronteira Oeste, por exemplo, os acumulados passaram de 110 mm. Essas precipitações provocaram atraso na semeadura e prejudicaram o trânsito de máquinas pesadas em áreas de lavoura. Baixas temperaturas também impactaram o crescimento das plantas, como na região do Alto Uruguai.
Segundo a Emater/RS, a área semeada evoluiu apenas 1% e alcançou 73% da projetada. As lavouras apresentam desenvolvimento adequado, 99% em estágio vegetativo e 1% em floração. Na Safra 2025/2026, a entidade indica que a área de milho alcançará 785.030 hectares, com produtividade estimada em 7.376 kg/ha.
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