Agrodefesa monitora 2.563 hectares de citros em Goiás
Ação é realizada em 64 propriedades de 51 municípios; objetivo é atualizar o status fitossanitário de pragas no Estado
A safra de soja 2024/25 no Rio Grande do Sul segue em ritmo acelerado, com 90% da área projetada já semeada, segundo a Emater/RS. Apesar de condições climáticas desafiadoras em algumas regiões, as lavouras mostram bom potencial de desenvolvimento.
Contudo, pragas, doenças e plantas daninhas têm exigido atenção especial dos produtores, que adotam estratégias para minimizar impactos e manter a produtividade projetada de 3.179 kg/ha.
O ritmo da semeadura foi favorecido por temperaturas elevadas e alta umidade, condições que estimularam o crescimento vegetativo e o fechamento das entrelinhas nas lavouras plantadas mais recentemente.
Nas regiões como Bagé, Frederico Westphalen e Erechim, a semeadura foi concluída ou está próxima do fim, com bom estande e uniformidade das plantas.
Já na Fronteira Oeste e Campanha, chuvas irregulares e eventos climáticos extremos trouxeram desafios localizados, como tombamento de plântulas em São Borja e necessidade de replantio em Manoel Viana.
O destaque negativo ficou por conta da região de Santa Rosa, onde chuvas intensas em novembro e início de dezembro causaram erosão, perda de sementes e aumento dos custos devido ao replantio.
A infestação de plantas daninhas, como a buva, preocupa. Em Hulha Negra, a severidade desse problema levou alguns agricultores a abandonar o sistema de plantio direto, substituindo-o pelo preparo convencional do solo. De forma geral, aplicações preventivas de herbicidas têm sido realizadas para conter o avanço das plantas invasoras. (Para mais informações sobre buva, clique em “manejo correto da buva”)
A presença de pragas, como larvas de coleópteros e lepidópteros, incluindo Agrotis ipsilon, foi relatada em diversas localidades. Essas pragas, ainda que não tenham causado prejuízos significativos até o momento, requerem atenção no manejo para evitar impactos futuros. No Noroeste do Estado, o controle de formigas foi necessário em lavouras no início do ciclo vegetativo.
As condições climáticas favoráveis ao crescimento da soja também ampliam os riscos de doenças fúngicas. Em resposta, produtores têm intensificado o uso de fungicidas preventivos. A umidade elevada é propícia para o surgimento de doenças como a ferrugem-asiática, um dos principais temores na cultura da soja.
Apesar dos desafios, as perspectivas para a safra permanecem otimistas. Regiões como Caxias do Sul e Pelotas apresentam lavouras classificadas como “muito boas” ou “ótimas”, com emergência uniforme e estandes bem formados. Em Santa Maria, algumas lavouras já iniciaram a floração, indicando um avanço no ciclo de desenvolvimento.
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