CNA ajuiza ADI 7664 contra a importação de arroz
De acordo com a entidade, a medida governamental tem potencial para desestruturar a cadeia produtiva do setor, criando instabilidade de preços e prejudicando os produtores locais
A Região do Cerrado Mineiro (RCM), renomada pela produção de café de alta qualidade e pioneira na Denominação de Origem (DO) do grão no Brasil, acaba de firmar uma parceria estratégica com o Cubo Itaú, mais relevante hub de fomento ao empreendedorismo tecnológico da América Latina. Com um modelo de governança único, estruturado em cooperativas e associações, a RCM serve de inspiração para outras regiões brasileiras, contando com 4.500 produtores em 55 municípios.
O Cubo Itaú, criado por Itaú Unibanco e Redpoint eventures, é uma instituição sem fins lucrativos que, desde 2015, seleciona e fomenta startups com alto potencial de crescimento. Por meio de conexões com corporações, investidores e parceiros estratégicos, o Cubo Itaú apoia o desenvolvimento de soluções tecnológicas na região e globalmente.
De acordo o diretor executivo da Federação dos Cafeicultores do Cerrado, Juliano Tarabal, essa parceria visa impulsionar a cafeicultura do Cerrado Mineiro, identificando e desenvolvendo projetos inovadores que possam melhorar a produtividade e eficiência dos produtores de café.
A colaboração promete trazer benefícios significativos para a cadeia produtiva do café, consolidando ainda mais a posição de destaque da Região do Cerrado Mineiro no cenário nacional e internacional. "Esperamos que as startups apoiadas pelo Cubo Itaú possam desenvolver tecnologias que aprimorem as etapas da produção de café, desde o plantio até a comercialização, colaborando diretamente com os produtores da Região. O acesso a novas ferramentas pode reduzir custos e otimizar processos, impactando positivamente a economia local e a sustentabilidade ambiental. A parceria entre o Cubo Itaú e a Região do Cerrado Mineiro é um marco na união entre tecnologia e agricultura, apontando para um futuro mais produtivo e sustentável para a cafeicultura brasileira", destaca Tarabal.
“Estamos empolgados com esta parceria entre o Cubo e o Cerrado Mineiro e a oportunidade de ter empreendedores tecnológicos tão talentosos contribuindo com os desafios da produção de café, uma das principais commodities do país. E mais do que isso, agora temos um café com a personalidade do Cubo e que já é sucesso na comunidade”, complementa Paulo Costa, CEO do Cubo Itaú.
O cenário tecnológico e empreendedor ganha um novo aroma com a introdução do café do Cerrado Mineiro no Cubo Itaú. Esta parceria promete aumentar não apenas a visibilidade, mas também o prestígio da região. Com um blend exclusivo desenvolvido pela RCM, os andares do Cubo agora oferecem uma experiência sensorial única para as cerca de 700 pessoas que circulam diariamente por suas instalações.
A partir de agora, o Cubo Itaú entra para a lista dos espaços com seu próprio blend de café. Os especialistas da comunidade escolheram meticulosamente nuances de caramelo, chocolate ao leite e nozes, resultando em uma combinação equilibrada que agrada aos paladares mais exigentes. Com uma acidez crítica, corpo denso e finalização média, cada xícara é uma jornada sensorial que eleva o simples ato de tomar café a uma experiência de sabor incomparável.
O anúncio da parceria ocorreu no dia 28 de maio, durante o evento “Café ao Cubo - Uma imersão nas tecnologias e terroir Cerrado Mineiro”, realizado na sede do Cubo Itaú em São Paulo. O evento contou com um painel sobre "Desafios e Oportunidades na Cafeicultura", com a participação de Juliano Tarabal, diretor executivo da Federação; Marcelo Urtado, cafeicultor da fazenda Três Meninas; Célio Eduardo Barreto, diretor de Tecnologia e Inovação do Cubo Itaú; e Diego Siqueira, fundador e CEO da Quanticum. Na sequência, o tema abordado foi "Tecnologias para Impulsionar a Cafeicultura Brasileira", com as startups Ecotrace e Quanticum apresentando soluções inovadoras.
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