Pesquisa desenvolve variedade de cebola com maior durabilidade pós-colheita
BRS Prima é de ciclo precoce, tem alta produtividade e pode ser ofertada na entressafra
Em média, a vida útil de um pulverizador autopropelido varia de cinco a oito anos de uso ou de 4 a 7 mil horas de trabalho, dependendo de algumas variáveis como marca, condições de trabalho, manutenção preventiva, entre outras. Os produtos utilizados nesses equipamentos prejudicam diretamente o seu sistema de pulverização, causando corrosão e desgastes no tanque, barras e bicos. Com o passar do tempo, a manutenção e reposição de peças se torna inviável financeiramente, se comparado o investimento na compra de um novo equipamento para aquela operação, considerando a garantia e modernidade das funções.
Apesar do desgaste do sistema de pulverização, é muito comum encontrar o sistema motor do equipamento em bom estado de uso. Uma solução para isso, que vem sendo muito buscada pelo produtor já há algum tempo, é a transformação do equipamento de pulverizador para distribuidor de fertilizantes. O processo é simples e basta retirar o sistema de pulverização, mantendo apenas o chassi para receber o distribuidor. Assim fez a agricultora, Cassiane Baratto, que cultiva em sua fazenda em de Querência/MT, soja e milho.
Primeiramente ela procurou a MP Agro Máquinas Agrícolas, de Ibaté/SP, especialista em distribuidores de fertilizantes e pioneira nesse tipo de transformação que desenvolveu a linha Z. Além de aproveitar o equipamento já existente, a solução tem durabilidade eterna por sem totalmente inox e ainda alta tecnologia de precisão e economiza em insumos, mais uma vez poupando mais ainda recursos naturais. A produtora ficou bem satisfeita com o que viu e com os resultados, principalmente com a redução de perdas. Um dos principais gargalos dela como na maioria das fazendas são os amassamentos nas linhas da lavoura. Isso ocorre frequentemente por conta do rastro das máquinas pulverizando e adubando.
Até então a propriedade utilizava a faixa de aplicação de químicos a 30 metros, tanto no milho como na soja, porém o distribuidor antigo só conseguia atingir de 25 a 28m dependendo do produto, então era necessário fazer um rastro extra no meio daquele que já existia. Com isso, então além do amassamento da aplicação do químico tinha mais o amassamento da aplicação do produto. “Agora a gente não tem mais esse problema, esse distribuidor tem um lanço livre de 30 metros que é a mesma faixa que a pulverização tem, então o mesmo rastro da pulverização eu uso para jogar o adubo”, diz Cassiane.
Antes dessa mudança, o cálculo era de três sacas por hectare perdidas por amassamento para cada linha, como eram necessários fazer dois rastros, totalizavam 6 sc/ha perdidas. Com uma área plantada de aproximadamente 600 ha, e o preço da saca do grão em torno de R$ 195,00, segundo índice Cepea, nos dias de hoje, a produtora deixou de perder somente com amassamentos algo próximo de R$702 mil por safra. “Além dessa enorme economia, a qual podemos reinvestir em melhorias em nossa propriedade, a máquina proporcionou muito mais agilidade nos processos de adubação”, completou a agricultora.
Outra vantagem pontuada por ela foi a economia de combustível. “Como a nova estrutura do distribuidor é montada em cima de um autopropelido, ele já tem uma tecnologia embarcada muito boa em cima dele, e conseguimos reduzir muito essa questão do combustível”, afirmou. “Além disso, o novo equipamento, que tem uma capacidade para 6.000kg de produto e em menos de uma hora distribuímos na quantidade de hectares desejada”, finaliza Cassiane.
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