Colheita do arroz atinge 85,7% da área semeada no RS
Produtividade média é de 9.022 kg por hectare
A produção de caqui em Minas Gerais deve registrar uma queda de 20% na safra 2024/25, segundo estimativas de técnicos da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-MG). O recuo é atribuído a fatores climáticos extremos que afetaram as plantações, como o excesso de calor no final de 2024, a baixa incidência de chuvas, e episódios de granizo já no início do outono de 2025.
Apesar das adversidades, a colheita segue em ritmo acelerado em Turvolândia, município do Sul de Minas que concentra cerca de metade da produção estadual da fruta. O pico da safra ocorre nos meses de abril e maio, com trabalhos se estendendo até julho. Ao todo, o município possui cerca de 200 hectares dedicados ao cultivo do caqui.
Além da fruta, os agricultores da região também cultivam abacate, ameixa, atemóia, goiaba, laranja, pêssego e lichia. A produção é comercializada em importantes centros consumidores, como São Paulo, Belo Horizonte, Espírito Santo e estados do Nordeste. Parte da safra também é exportada.
Com o objetivo de fortalecer a cadeia produtiva do caqui, a Emater-MG e a Cooperativa Agrícola do Sul de Minas (Casm) promoveram recentemente um dia de campo em Turvolândia. O encontro reuniu cerca de 100 participantes, entre produtores, compradores e empresas do setor agropecuário, e serviu como espaço para troca de experiências e atualização técnica.
Durante o evento, o coordenador técnico de Fruticultura da Emater-MG, Deny Sanábio, destacou a importância do bom planejamento na gestão das propriedades e o papel da fruticultura na diversificação das atividades agrícolas.
Já para Marcelo Batista, gerente da Casm, o cooperativismo tem sido um importante aliado na expansão do cultivo do caqui, contribuindo para agregar valor à produção e facilitar o acesso a mercados. De acordo com a cooperativa, o preço médio pago atualmente aos produtores do município é de R$ 2 por quilo da fruta.
No Brasil, a maior parte da produção de caqui é destinada ao consumo in natura. No entanto, a fruta também pode ser processada para a fabricação de vinagre e da tradicional passa de caqui, bastante apreciada por consumidores de origem japonesa.
Em pomares bem conduzidos, uma planta adulta pode render entre 100 e 150 quilos de frutos por ano. A colheita é realizada quando os frutos perdem a coloração verde e atingem um tom amarelo-avermelhado, indicando o ponto ideal de maturação.
Receba por e-mail as últimas notícias sobre agricultura