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Os valores do algodão em pluma oscilaram ao longo da última semana, ora sustentados pela postura firme de vendedores, ora pressionados pelos menores preços ofertados pelas indústrias para novas aquisições no spot. No entanto, as desvalorizações externa e cambial e, consequentemente, a queda na paridade de exportação acabaram prevalecendo e resultando em baixas nas cotações internas.
Segundo pesquisadores do Cepea, parte das indústrias segue utilizando a matéria-prima estocada e/ou de contratos, enquanto outras unidades têm interesse em aquisições no spot, mas apenas para atender a necessidades imediatas e/ou alguma reposição, alegando dificuldades no repasse da valorização da pluma aos produtos ao longo da cadeia têxtil.
Os vendedores, em especial os cotonicultores, estão um pouco mais flexíveis quanto aos preços, mas sem grandes necessidades de venda. Assim, agentes ainda têm dificuldades em acordar tanto o preço como a qualidade dos lotes disponibilizados, contexto que limita a liquidez doméstica.
Entre 8 e 15 de fevereiro, o Indicador CEPEA/ESALQ do algodão em pluma recuou 0,4%, fechando a R$ 7,0221/lp na terça-feira, 15. Na parcial de fevereiro, porém, o Indicador registra alta de 0,57%.
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