PR Safra 2024/25: milho deve ser colhido até o fim de agosto
Com 74% da área colhida, Estado projeta 17 milhões de toneladas e contribui para safra nacional
O Índice de Preços de Alimentos da FAO atingiu média de 130,1 pontos em julho de 2025, alta de 1,6% frente a junho. A elevação resultou principalmente do avanço nos preços internacionais de carnes e óleos vegetais. Apesar da alta mensal, o indicador permanece 18,8% abaixo do pico de março de 2022, mas 7,6% acima do nível registrado em julho de 2024.
O Índice de Preços de Óleos Vegetais subiu 7,1% no mês, para 166,8 pontos, maior valor em três anos. Cotações de óleo de palma avançaram com forte demanda global e maior competitividade. O óleo de soja teve suporte de expectativas de consumo elevado pelo setor de biocombustíveis nas Américas. O óleo de girassol encareceu devido à oferta mais restrita na região do Mar Negro. O óleo de colza recuou com a chegada da nova safra europeia.
O Índice de Cereais recuou 0,8%, para 106,5 pontos. Trigo e sorgo caíram, enquanto milho e cevada subiram. Colheitas no hemisfério norte pesaram sobre o trigo, embora problemas na safra de primavera na América do Norte tenham limitado a queda. O arroz recuou 1,8% com oferta abundante e demanda fraca.
O Índice de Açúcar caiu 0,2%, para 103,3 pontos, quinta queda seguida. Expectativas de recuperação da produção global em 2025/26 pressionaram as cotações, embora sinais de aumento nas importações tenham limitado a retração.
O Índice de Laticínios registrou leve baixa de 0,1%, para 155,3 pontos, com quedas em manteiga e leite em pó, devido a exportações abundantes e menor demanda asiática. O queijo encareceu, puxado por procura aquecida na Ásia e no Oriente Próximo.
O Índice de Preços de Carnes cresceu 1,2%, chegando a 127,3 pontos, novo recorde histórico. Bovinos e ovinos lideraram a alta, impulsionados por demanda firme da China e dos Estados Unidos. O preço da carne de frango também aumentou levemente, favorecido pela retomada de importações após o Brasil recuperar o status de livre de influenza aviária. Suínos tiveram queda, pressionados por ampla oferta e menor demanda, sobretudo na União Europeia.
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