Em julho, movimentação nos Portos do Paraná cresce 6,5%
Entre as cargas com maior volume estão a soja em grão, farelo de soja e milho
A colheita da segunda safra de milho 2024/25 no Paraná alcançou 74% da área total de 2,77 milhões de hectares, segundo o boletim conjuntural divulgado pelo Departamento de Economia Rural (Deral) nesta quinta-feira (7/8). Com o clima colaborando, a expectativa é de que os trabalhos sejam finalizados ainda em agosto.
A produção estadual está estimada em 17 milhões de toneladas, o que deve contribuir significativamente para o volume nacional, projetado em 131,9 milhões de toneladas pela Conab. O principal produtor, Mato Grosso, prevê colher mais de 51 milhões de toneladas nesta safra.
A colheita da mandioca já passou da metade dos 150,1 mil hectares cultivados. A projeção do Deral é de uma produção de 4,2 milhões de toneladas de raiz até o final do ano — número 15% superior ao registrado em 2024, quando foram colhidas 3,7 milhões de toneladas, o que pode levar o Estado a bater novo recorde.
Apesar do bom desempenho no campo, os preços pagos aos produtores seguem em queda. Desde dezembro de 2024, os valores vêm recuando. A média de julho ficou em R$ 527,23 por tonelada, mas já no início de agosto caiu para menos de R$ 500,00 — abaixo do custo total de produção, estimado em R$ 560,00 por tonelada.
A segunda safra de batata no Paraná está próxima do fim. Dos 10,6 mil hectares plantados, 91% já foram colhidos. Entre as áreas remanescentes, 97% apresentam boas condições de cultivo e apenas 3% são consideradas medianas.
No varejo, o preço médio do quilo da batata lisa subiu de R$ 3,11 em junho para R$ 4,07 em julho, alta de 30,9%. No entanto, em relação a julho de 2024, houve queda expressiva de 53%, já que, na época, o quilo custava em média R$ 8,67.
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