Alta tecnologia é diferencial da Bayer para Congresso de Algodão
O Índice Quadrissemanal de Preços Recebidos pela Agropecuária Paulista – IqPR subiu 1,17% na segunda quadrissemana de setembro.
As informações são de Eder Pinatti, José Alberto Ângelo, José Sidnei Gonçalves e Luiz Henrique Perez, pesquisadores do Instituto de Economia Agrícola – IEA/Apta da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. As maiores altas foram observadas nos preços do tomate para mesa (53,60%), da banana nanica (33,57%), da laranja para mesa (17,29%), da carne suína (12,61%) e da batata (7,14%),.
A forte quebra na safra do tomate de mesa levou o preço do produto a patamar nunca antes alcançado nesta época do ano, dizem os técnicos do IEA. "Entretanto, começa a apresentar recuo na variação quadrissemanal, indicando recuperação da oferta, apesar dos fortes temporais que assolaram o País no período."
No caso da banana nanica, a redução da oferta, provocada pela formação de cachos menores nos meses de inverno e o aumento da procura, induzida pelo clima mais ameno, determinam a acentuada variação de preços, observam os pesquisadores. "A tendência natural é a melhoria da oferta, com o desenvolvimento mais completo dos cachos em setembro e outubro e o conseqüente recuo dos preços." A partir do dia 16 de setembro, tornou-se obrigatória a venda da banana por peso (em kg), em todo o Estado de São Paulo, no campo, no atacado e no varejo.
A alta no preço da carne suína decorre do aumento da demanda, principalmente por parte da indústria, que está incrementando a produção de derivados, com vistas ao consumo do final do ano, e também da redução da produção. Com relação à laranja (para mesa), a retomada das aulas, concomitante ao fim do período mais duro de inverno, eleva o consumo, além da menor concorrência da laranja para indústria no consumo in-natura, em virtude da redução da oferta do produto para este fim.
As quedas mais expressivas foram observadas nos preços da carne de frango (18,80%), do feijão (15,04%), da laranja para indústria (6,75%) e do milho (3,78%). No feijão, incrementa-se a entrada da produção de inverno, ocasionando a redução das cotações, numa realidade de preços já baixos em relação ao ano passado, consideram os pesquisadores. "Ademais, as safras, em especial da agropecuária de subsistência do nordeste, foram muito boas, ampliando ainda mais a oferta nesse momento e empurrando os preços para baixo."
"Mais uma vez ocorre o fato de que boas colheitas de feijão não necessariamente representam maior renda bruta, pois quando o produtor tem boa produção não tem bom preço e quando tem bom preço é porque não tem o produto. As cotações atuais desestimulam o plantio das águas, quando nas regiões produtoras paulistas essa lavoura alimentar concorre com a soja."
Veja a íntegra da análise no link abaixo:
Euzi Dognani/Adriana Rota/Nara Guimarães
Assessoria de Comunicação da Secretaria
(11) 5067-0069 –
José Venâncio de Resende
Assessoria de Comunicação da Apta
(11) 5067-0424 –
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