Precificação da cana no Brasil e no mundo será tema de debate no Cana Summit

O evento é organizado pela Orplana e acontece nos dias 10 e 11 de abril, em Brasília/DF; temática fará parte de painel no primeiro dia

03.04.2024 | 14:00 (UTC -3)
Orplana
Foto: divulgação
Foto: divulgação

As diferenças na precificação e os modelos adotados em diferentes países produtores de cana-de-açúcar será tema de um dos painéis do Cana Summit, evento organizado pela Orplana (Organização de Associações de Produtores de Cana do Brasil). O encontro acontece nos dias 10 e 11 de abril, em Brasília (DF). 

A temática será debatida na programação do primeiro dia e contará com a participação de representantes da Orplana, Platts, Datagro e outras organizações ligadas à precificação de subprodutos da cana. O painel terá a mediação do diretor de projetos do Pecege (Programa de Educação Continuada em Economia e Gestão de Empresas), Haroldo Torres.

"Vamos expor três situações. Primeiramente, a respeito das diferenças dos Consecanas (Conselho de Produtores de Cana-de-Açúcar, Açúcar e Etanol) no Brasil. Em um segundo momento, que será o coração da palestra, iremos analisar como são os sistemas de pagamento de cana no mundo, com um olhar bem específico para alguns países como Austrália, Colômbia, República Dominicana, El Salvador, Estados Unidos e Índia", revela Torres. "Iremos mostrar como é o modelo de remuneração adotado por eles, os produtos considerados e qual a participação do produtor sobre essa receita. E, para fechar, apresentar brevemente os sistemas de pagamento para a beterraba açucareira, também olhando para alguns países", completa.

Segundo o CEO da Orplana, José Guilherme Nogueira, o painel "Modelos e Precificação de Cana" tem o objetivo de mostrar as diferenças nos preços e na precificação entre os países produtores de cana, as formas de cálculo, como é o acordo entre as partes envolvidas e, ao mesmo tempo, colaborar por um melhor formato da precificação da cana por parte do Consecana-SP.

O painel ainda irá abordar os produtos considerados em cada modelo de precificação, além do processo de coleta, tratamento e armazenamento de dados.

"Queremos com esse painel mostrar com clareza as diferenças, a forma de captura de preço e o que entra em cada modelo, pois cada país tem uma forma de precificar a cana. O nosso, que agora está em revisão, está defasado e precisa incluir novos produtos, como a biomassa", destaca Nogueira.

Atualmente, a precificação da cana no Brasil só leva em consideração o etanol e o açúcar como subprodutos.

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