Corteva divulga resultados do primeiro trimestre de 2025
No segmento de sementes, a receita caiu 2%, para US$ 2,71 bilhões
O agronegócio do Paraná enfrenta um momento de contrastes, conforme aponta o boletim conjuntural divulgado nesta quinta-feira (8) pelo Departamento de Economia Rural (Deral). Enquanto as exportações brasileiras do complexo soja cresceram no primeiro trimestre de 2025, o Paraná registrou queda significativa no volume embarcado. Ao mesmo tempo, a colheita da segunda safra de feijão avança, pressionando os preços e revelando mudanças no consumo.
Entre janeiro e março, o Brasil exportou 27,87 milhões de toneladas do complexo soja, ligeiramente acima do registrado no mesmo período de 2024. No entanto, o Paraná embarcou 3,37 milhões de toneladas, recuo de 18,7% em relação ao ano anterior. O principal fator é a menor demanda da China pela soja paranaense, embora haja expectativa de recuperação com possíveis avanços nas relações comerciais entre chineses e norte-americanos.
Já a colheita da segunda safra de feijão chegou a 22% da área plantada, com produção superior a 120 mil toneladas em abril. O destaque vai para o feijão preto, cuja oferta pressionou os preços pagos aos produtores: R$ 140,20 por saca em média no mês, queda de 16% em relação a março. O feijão carioca, com menor disponibilidade, foi negociado por R$ 216,00, alta de 6%. No varejo, os dois tipos recuaram 3,6%, puxados pela maior aceitação do feijão preto, que ainda acumula desvalorização de 27% nos últimos 12 meses.
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