Dia de Campo apresenta novas tecnologias em cereais de inverno
A IHARA, tradicional fabricante de defensivos agrícolas, em parceria com Instituto Federal de Ciência e Tecnologia (IFET) de Muzambinho (MG), finalizou a primeira etapa do projeto Uniforte, que tem como objetivo apontar melhorias para as propriedades mineiras, visando à certificação do café Fair Trade (comércio justo na agricultura familiar).
O trabalho foi iniciado em julho deste ano com a análise das propriedades pela equipe do Projeto Uniforte e o Planta Forte sobre rodas, laboratório móvel da IHARA, que entregou no mês de setembro o relatório com os pontos de melhoria que foram diagnosticados nas propriedades à diretoria e presidência da Unipasv (Associação dos Produtores de Café Fair Trade de Santana da Vargem/MG).
“Esse primeiro diagnóstico foi produzido a partir de uma metodologia desenvolvida em um esquema de notas, que avaliou e mediu cada item exigido pela certificadora, dando assim o índice de eficiência das propriedades e da associação”, explica o Assistente Técnico da Divisão de Projetos Agrícolas da IHARA, Frederico Gianasi Melo.
A metodologia que baseou a produção do primeiro relatório foi desenvolvida pelo Planta Forte sobre rodas em conjunto com o IFSULDEMINAS e foi publicada no 36° Congresso de Café que será realizado em outubro, na cidade de Guarapari (ES).
“A ideia foi avaliar e ver quais os critérios que os produtores encontram maior dificuldade em aplicar em suas propriedades. Os temas abordados no diagnóstico foram: preservação ambiental, produtos fitossanitários, armazenagem de produtos, aplicação de defensivos, adubação, segurança no trabalho e práticas sustentáveis”, conta Gianasi.
O trabalho de diagnóstico contou com o apoio dos alunos do curso de Tecnologia em Cafeicultura do IFET sob a coordenação Dr. Felipe Campos Figueiredo, que receberam treinamento da IHARA para sua realização.
“Com o primeiro módulo finalizado, o projeto parte agora para a segunda etapa que prevê a preparação dos produtores, baseados nos pontos de melhoria identificados. Esse treinamento será ministrado pelos alunos em dois dias de campo, que serão promovidos em novembro. Será montada também uma cartilha informativa para melhor preparação dos produtores. Após este trabalho, será feito outro diagnóstico para avaliar como as informações passadas foram absorvidas pelo produtor”, afirma Gianasi.
O movimento Fair Trade (comércio justo) é uma certificação que busca garantir que os produtores recebam preços que cubram os custos médios de produção sustentável, que seja socialmente correta, economicamente justa e ambientalmente responsável. “Esse projeto tem como meta principal fazer com que as propriedades cadastradas atendam em 100% os critérios do Café Fair Trade”, finaliza Gianasi.
Ana Flavia Gimenes
Attuale Comunicação
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