Pesquisadora da Embrapa Meio Ambiente participa de workshop sobre melhoria da quantificação dos gases do efeito estufa na FAO, em Roma

10.05.2012 | 20:59 (UTC -3)
Cristina Tordin

Magda Lima, pesquisadora da Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna, SP), esteve em Roma, Itália, de 18 a 19 de abril, na Organização para a Alimentação e Agricultura (FAO), Roma, Italia, para participar de workshop sobre melhoria da quantificação dos gases do efeito estufa de países em desenvolvimento, organizado pelo Instituto Nicholas para soluções políticas ambientais da Universidade de Duke com o apoio da The David and Lucile Packard Foundation, do Programa de Pesquisa de Mudanças Climáticas e Segurança Alimentar (CCAFS) do Consultative Group on International Agricultural Research (CGIAR), da Universidade de Vermont e da Organização para a Alimentação e Agricultura (FAO) das Nações Unidas.

Magda foi convidada para participar da oficina sobre dados e ferramentas para inventários nacionais, juntamente com Stephen Ogle, Francesco Tubiello, Himanshu Pathak, Cheikh Mbow e Todd Rosenstock. Também foram discutidas a estabilidade do carbono no solo, terras alagadas, adaptação, produtividade, mitigação e suas implicações para a quantificação de gases de efeito estufa.

Conforme a pesquisadora, a quantificação de gases de efeito estufa de origem agrícola é base para o propósito de mitigação da mudança do clima, embora haja frequentemente carência de dados e a aplicação de métodos atuais seja demasiado onerosa ou não relevante para as condições de paises de baixa renda. A quantificação das emissões para complexos sistemas de lavoura-pecuária apresenta desafios específicos. Sob esta ótica, o objetivo do evento foi o de focar esta falha científica por meio de novas abordagens de quantificação de gases de efeito estufa em países de baixa renda”.

A Universidade de Duke, CCAFS e FAO encomendaram 12 artigos para uma edição especial da Review Letters Ambientais (ERL) com vistas a identificar essas lacunas, explorar ferramentas novas e inovadoras, métodos ou abordagens apropriadas para as condições de recursos limitados, e priorização das ações. O seminário reuniu autores dos artigos, cientistas regionais e outros convidados para fazer uma análise crítica e trocar idéias iniciais.

A reunião foi, portanto, uma “oficina de escritores". Além disso, foi feito um acompanhamento em 20 de abril entre os representantes regionais para discutir como reforçar as capacidades de quantificação de GEE na África Ocidental e Oriental e Sul da Ásia.

Nesse encontro buscou-se desenvolver artigos, bem como identificar oportunidades de colaboração com outros autores, apoiar a discussão de idéias para o avanço dos métodos atuais e suas aplicações em países de baixa renda, identificar grandes temas, lacunas e áreas de trabalhos futuros.

Os autores postaram uma cópia do seu trabalho e também fizeram uma apresentação sobre ele. Além disso, foram discutidos sistemas de produção, avanços em ferramentas e redes de quantificação.

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