Ferrugem da soja é identificada no Paraná
O Consórcio Antiferrugem acaba de registrar os dois primeiros focos de ferrugem asiática da soja em lavouras comerciais do Paraná
Líder em Gana do projeto Scalling-up of the benefits of rhizobium inoculant technology among smallholder legume farmers in northern Ghana, desenvolvido em parceria com a Embrapa Agrobiologia dentro da plataforma M-BoSs: building on successes of the MKTPlace, o pesquisador Benjamin Ahiabor esteve no Brasil na semana passada para conhecer a realidade industrial da produção de inoculantes no País. Ao lado do pesquisador da Embrapa Agrobiologia Luc Rouws, que lidera o projeto em terras brasileiras, ele visitou duas empresas envolvidas na produção de inoculantes, ambas no Estado de São Paulo, além do laboratório de bioprocessos do Centro de Recursos Biológicos Johanna Döbereiner.
Luc explica que a motivação da visita, ocorrida cerca de um ano após a inauguração do primeiro laboratório de produção de inoculantes em Gana e aproximadamente seis meses depois da produção das primeiras doses de inoculante para amendoim no local, foi justamente a compreensão da infraestrutura e dos processos envolvidos em diferentes escalas de produção – de micro a grandes indústrias. “Estivemos na empresa Geoclean, em Araraquara, que está montando e testando uma infraestrutura nova para produzir inoculantes em nível industrial, e também na Stoller do Brasil, em Cosmópolis, que é a maior produtora de inoculantes de rizóbio do País”, conta Luc.
“Na semana que vem teremos a primeira reunião oficial com a equipe africana em Tamale, Gana”, adianta o pesquisador. Segundo ele, o objetivo será efetuar o planejamento das próximas atividades do projeto, cujas principais vertentes são: garantir a produção de inoculantes de alta qualidade no norte de Gana, garantir a efetiva adoção e distribuição desses produtos para pequenos agricultores da região, transferir conhecimento técnico da Embrapa para a equipe ganesa, desenvolver novos inoculantes para culturas como feijão-caupi, amendoim e bambara (Vigna subterranea) – importantes fontes de proteínas na alimentação dos países da África Ocidental – e estudar a eficácia da inoculação em campo naquele país.
Além de Benjamin e Luc, também participarão da reunião pesquisadores, técnicos e estudantes de Gana, bem como representantes de ONGs e de comerciantes de insumos agropecuários envolvidos no projeto M-BoSs. Do Brasil, estará presente ainda o pesquisador Avílio Franco, que integrará o Comitê de Avaliação Externo do projeto.
A plataforma M-BoSs é uma parceria entre o Forum for Agricultural Research in Africa (FARA), a Fundação Bill & Melinda Gates, o Departamento Britânico para o Desenvolvimento Internacional (DFID) e a Embrapa, contando ainda com o apoio da Agência Brasileira de Cooperação do Ministério das Relações Exteriores (ABC) e da Funarbe.
Receba por e-mail as últimas notícias sobre agricultura
Receba por e-mail as últimas notícias sobre agricultura