Agritech comemora 10 anos produzindo tratores para todo o Brasil
A FETAESC reúne a Comissão Estadual da Fumicultura no dia 10 de novembro a partir das 9h, em sua sede. No dia seguinte, acontece a reunião da Comissão Interestadual do Fumo para discutir as estratégias de negociação da safra 2011/2012.
No primeiro dia será apresentado e discutido o relatório da pesquisa com os produtores, única realizada com esta metodologia e que está sendo referenciada por órgãos e organizações de interesse nessa atividade. Com base nessa pesquisa, no dia seguinte, serão tomadas decisões políticas e de negociação de preço com as indústrias.
No último trimestre a pesquisa foi aplicada por 43 Sindicatos de Trabalhadores e Trabalhadoras junto a 543 produtores que aceitaram em disponibilizar os dados de sua propriedade. Santa Catarina é o segundo maior produtor de tabaco, em torno de 55 mil famílias que se dedicam a essa atividade.
Conforme a pesquisa, os motivos que levam o agricultor a plantar tabaco são: Tem pouca terra (40%); Venda garantida (31%): Dá boa renda (13%); Conhece a atividade ( 12%); tem assistência técnica ( 3%) e é fácil de lidar (1%) se disponibilizaram a s período de junho a julho e a estratégia de negociação com as indústrias de tabaco para a safra 2011/12. Em média as propriedades dos agricultores entrevistados têm área de 18,8 hectares dos quais 3,8 são ocupados com a lavoura de tabaco, sendo as principais dificuldades na produção: a classificação (31%); preço do fumo (19%) mão-de-obra (16%); clima (15%); preço dos insumos (11%) e lenha (8%).
Na safra passada ocorreram alguns protestos por conta dos dois primeiros itens que estão intrinsecamente ligados, pois quando há falta de produto as empresas classificam para cima, não considerando a classificação oficial, os preços médios recebidos pelos produtores do tipo Virgínia foi de R$5,10/kg no Planalto Norte, R$5,0/kg no Vale do Itajaí, R$4,76/kg no Sul do estado e os produtores tipo Burley no Oeste receberam em média R$4,86/kg.
Já em relação ao custo com a mão-de-obra, pagaram mais os agricultores do Vale do Itajaí sendo R$ 55,00 por dia de trabalho, no Sul a média foi R$ 47,87, no Planalto Norte R$ 45,10 e no Oeste R$ 40,75/dia.
Depois de quatro safras realizando essa pesquisa, nessa última foram acrescentadas novas perguntas como o que o agricultor pretende fazer se não plantar tabaco e, dos 543 entrevistados, 31% responderam que buscariam desenvolver outra atividade temporária, 25% buscariam emprego na cidade e 22% se dedicariam a produzir leite. Criar suínos ou frango são opções menos desejadas pelos produtores de tabaco, com 2% e 9% respectivamente. O outro questionamento feito pelos dirigentes sindicais é em relação às dívidas, sendo apontado que o valor médio das dívidas nas propriedades entrevistas gira em torno de R$ 26 mil e a safra de tabaco salda em torno de R$ 15 mil do total. Mesmo sendo uma atividade integrada, onde é assinado contrato de safra com a indústria, a pesquisa aponta que a grande maioria dos produtores são mistados (71%) e apenas 29% têm contrato com apenas uma empresa.
Elaboração da pauta de negociação do preço do tabaco safra 2011/2012
10 novembro (Comissão Estadual da FETAESC) 11 de novembro (Comissão Interestadual de Representações dos Produtores da Região Sul)
Sede da FETAESC – Leoberto Leal 976 - Barreiros - São José (SC)
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