O xarvio, marca de soluções digitais da BASF, está presente na Agrishow 2023

xarvio lança na Agrishow o Timing de Aplicação, uma solução que vai ajudar na tomada de decisão mais precisa; novidade já está disponível na plataforma FIELD MANAGER para a cultura de milho

02.05.2023 | 16:23 (UTC -3)
Verônica Muccini Longhi

Marca global de soluções digitais da BASF, o xarvio Digital Farming Solutions estará mais um ano na Agrishow, levando aos visitantes novidades e soluções pensadas para tornar o dia a dia do agricultor mais fácil, com otimização de recursos, sustentabilidade, maior para produtividade, de forma simples, prática e direta, do pré-plantio até a pós-colheita.

A plataforma xarvio FIELD MANAGER leva diariamente ao campo ferramentas baseadas em mapas, que possibilitam uma tomada de decisão agronômica mais estratégica durante toda a safra e retornos positivos que podem aumentar a rentabilidade do negócio agrícola. Na última safra, por exemplo, os mapas de Semeadura em Taxa Variável, trouxeram maior eficiência para o plantio e incremento de produtividade entre 2% e 5% nas culturas de soja, milho e algodão. O Mapeamento Digital de Plantas Daninhas, resultou em uma otimização média de recursos de 61% devido a aplicação localizada de herbicidas.

Para as soluções em Taxa Variável, os mapas de Dessecação (soja e trigo) tiveram como retorno a menor variabilidade de maturação da lavoura e consequente incremento de qualidade na colheita, com otimização média de produto na ordem de 30%, e os mapas para Aplicação de Regulador de Crescimento, além da uniformização da lavoura de algodão e da melhora na qualidade da fibra, os agricultores alcançaram uma otimização média de 25% em produto.

Agora, o xarvio inova e lança na Agrishow 2023 o Timing de Aplicação, uma solução que vai ajudar na tomada de decisão mais precisa. A novidade já está disponível na plataforma FIELD MANAGER para a cultura de milho. O Timing de Aplicação analisa uma série de dados relevantes para o agricultor, entre eles condições meteorológicas, tolerância e suscetibilidade dos híbridos a doenças, local e data de plantio, manejos anteriores e se há irrigação da área. A recomendação feita pela solução do melhor momento para aplicar fungicida, oferece precisão acima de 70% sobre a ocorrência de doenças, possibilitando uma ação preventiva, e mais de 92% de efetividade sobre o modelo de desenvolvimento e crescimento vegetal da cultura.

Ricardo Arruda, gerente Técnico do xarvio, explica que muitos agricultores programam a aplicação dos fungicidas, mas nem sempre este agendamento prévio proporciona o melhor resultado no controle das doenças. “Sabemos que o momento certo para aplicar fungicidas na lavoura está entre as dezenas de decisões que o agricultor precisa tomar durante a safra. Em um país tropical como o Brasil, temperatura e umidade são fatores de aumento da presença e severidade de doenças. O Timing de Aplicação vem para ajudar a aplicar fungicidas no melhor momento possível, para proteger o potencial do cultivo. Não vamos mudar o manejo que o agricultor faz e nem indicar qual produto deve ser usado, e sim otimizá-lo, baseado em dados, a fim obter melhores resultados para cada talhão”, afirma Arruda.

Para melhor coleta de dados, a plataforma do xarvio FIELD MANAGER pode ser integrada com estação meteorológica local das marcas Metos Brasil e Arable. Além do cultivo do milho, o time do xarvio trabalha para lançar a solução também para soja e algodão a partir de 2024.

Ampliação de cultivo para o manejo de daninhas

Solução já consolidada do xarvio FIELD MANAGER, o Mapeamento Digital de Plantas Daninhas, agora também contempla a cultura de cana-de-açúcar. O algoritmo possui a mesma base tecnológica já usada nas lavouras de soja e algodão, porém adaptada para as características agronômicas do novo cultivo. O modelo foi treinado para mapear plantas daninhas desde a área de reforma, passando por plantio, cana soca e chegando às canas já com entrelinhas fechadas.

“As plantas daninhas por competirem diretamente pela luz, água e nutrientes, afetam diretamente a produtividade do canavial, diminuindo de forma considerável e em curto espaço de tempo o TCH (toneladas de cana por hectare). A presença de grandes infestações de plantas no momento da colheita resulta em danos mecânicos, muitas vezes até inviabilizando a atividade, e também impacta na qualidade do produto final em função do alto teor de impurezas vegetais que chegarão à indústria”, finaliza Arruda.

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