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Embora o Brasil seja referência mundial em produtividade do fruto, com cerca de 45 mil hectares de tomate de mesa cultivados no ano de 2012, os tomaticultores enfrentam o desafio de finalizar a safra colhendo frutos de qualidade. Seu cultivo realizado durante o ano inteiro propicia condições favoráveis ao surgimento de doenças causadas por fungos, bactérias e, principalmente por vírus. Dentre elas, as causadas por geminivírus (TY-1) - transmitidas por moscas-brancas do complexo Bemisia tabaci - podem ser consideradas como limitantes à produção comercial do tomate.
Buscando disponibilizar soluções para a tomaticultura, a Nunhems, unidade de sementes e vegetais da Bayer CropScience, lança três variedades híbridas com foco na resistência às principais enfermidades que causam perdas nas lavouras. Os híbridos Minotauro®, Tarantely® e Zurich® são resultados de pesquisas com foco nas características agronômicas mais importantes, como resistências à doenças e alta produtividade, além de explorar a qualidade do produto final, tornando-o mais atrativo ao consumidor.
O Tarantely®, tomate italiano com melhoramento genético 100% brasileiro possui resistência ao geminivírus (TY). De acordo com Fabricio Benatti, Gerente Geral da Nunhems no Brasil, o diferencial desta variedade é a possibilidade de plantio de um tomate tipo saladette de alta performance em regiões com elevada incidência de geminivírus, como o estado de Goiás e áreas específicas em São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Além da resistência TY – que se caracteriza pela ausência de sintomas de infecções e limitação da acumulação sistêmica de vírus nos tecidos infectados –, o Tarantely® apresenta uma planta vigorosa e com boa cobertura foliar, que protege as pencas, frutos firmes e uniformesm inclusive no pós-colheita, e altamente resistentes ao rachamento de frutos ( cracking - aparecimento de fendas devido à diminuição da elasticidade da pele por absorção rápida de água pelo fruto).
Na mesma linha, outra opção para atender aos agricultores de áreas afetadas pelo geminivírus é o Zurich®, um tomate redondo que também se destaca pela resistência à doença. Com boa cobertura e vigor, a varidade se adapta a diferentes condições climáticas e de cultivo.
Já o Minotauro® vem como alternativa para plantio em áreas afetadas pelo fusarium raça 3, como Rio de Janeiro e Espírito Santo, e vira-cabeça, problema enfrentado por produtores da região sul do Brasil. O híbrido apresenta um pacote que alia também resistência a alternária, stenfilium e nematóide, tornando-o adaptável a diferentes regiões de cultivo. Uma variedade de alta produtividade e aceitação de mercado com frutos firmes, uniformes e excelente pós-colheita.
Hoje a resistência ao (TY) é fundamental para o cultivo de tomates em regiões como Goiás, assim como a fusarium 3 é igualmente importante nos estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo, afirma Benatti. “Concentramos nossas pesquisas em oferecer aos tomaticultores produtos com as resistências necessárias e alta qualidade e produtividade para atender seus negócios”.
Foram utilizadas inúmeras linhagens de tomates em um trabalho de melhoramento genético nacional, realizado na Fazenda Experimental da Nunhems, localizada em Uberlândia. "Nossos híbridos são criteriosamente selecionados e testados em condições tropicais por 3 a 5 anos antes do lançamento comercial. Assim, partimos de um número inicial de em média cinco mil híbridos em testes, para finalmente chegarmos a um novo produto. Trata-se de um desafio contínuo, que agrega valor em toda a cadeia produtiva", explica Benatti.
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