Nucoffee apresenta inovações para o mercado de cafés especiais no Seminário Internacional do Café de Santos

Durante o encontro, a plataforma de café da Syngenta promoverá palestra ministrada pelo prof. Flávio Borém da Universidade Federal de Lavras, sobre o impacto climático na produção cafeeira

10.05.2022 | 13:57 (UTC -3)
Comunicação Syngenta
Durante o encontro, a plataforma de café da Syngenta promoverá palestra ministrada pelo prof. Flávio Borém da Universidade Federal de Lavras, sobre o impacto climático na produção cafeeira. - Foto: Divulgação
Durante o encontro, a plataforma de café da Syngenta promoverá palestra ministrada pelo prof. Flávio Borém da Universidade Federal de Lavras, sobre o impacto climático na produção cafeeira. - Foto: Divulgação

Após sua participação, em abril, na Specialty Coffee Expo 2022, realizada em Boston (EUA), a Nucoffee – plataforma de café da Syngenta – retorna aos grandes eventos de cafeicultura no Brasil e apresenta suas soluções de cafés especiais no XXIII Seminário Internacional de Café de Santos, que ocorre nos dias 11 e 12 de maio no Sofitel Jequetimar, no Guarujá, litoral paulista.

“É incontestável o protagonismo do Brasil no cenário cafeeiro mundial. Por esta razão, o Seminário Internacional do Café é uma oportunidade para debatermos assuntos relevantes para o setor, além de podermos apresentar o café especial Nutracêutico ao mercado nacional”, afirma Juan Gimenes, Gerente de Inovações da Nucoffe.

uan Gimenes, Gerente de Inovações da Nucoffe
uan Gimenes, Gerente de Inovações da Nucoffe

Na quinta-feira (12/05), às 9h, o prof. Flávio Borém, referenciado expert em cafés especiais do Departamento de Engenharia da Universidade Federal de Lavras (UFLA), ministra a palestra “Um novo olhar para a pós-colheita num cenário de mudanças climáticas”, que será promovida pela Nucoffee.

Café nutracêutico

O café nutracêutico, desenvolvido por meio de uma parceria público-privada (PPP) entre a Syngenta e a UFLA, será o grande destaque da Nucoffee no Seminário. Com sabor intensificado e alto índice de qualidade, o grão aumentou em até 40% suas propriedades antioxidantes. Obtida por meio de um processo inovador, que utiliza até 30% dos grãos verdes, a técnica gera maior produtividade na colheita. Isso significa que os cafés nutracêuticos reúnem mais doçura, complexidade, acidez e corpo, oferecendo um sabor inigualável ao paladar.

Esse aperfeiçoamento dos grãos, caracterizados como nutracêuticos – nutricional, funcional e medicinal –, permite que os produtores ofereçam cafés com sabores que o consumidor ainda não experimentou, além de possibilitar a comercialização do produto em outros setores, como o farmacológico, de suplementos e, até mesmo, de cosméticos.

“A maturação desuniforme é um grande desafio para a qualidade hoje em dia e, com esse programa, otimizamos a janela de colheita, aumentando o potencial de qualidade dos frutos. O projeto é uma inovação que permite produzir cafés especiais a partir de frutos com elevada porcentagem de grãos imaturos, aproveitando os benefícios que eles trazem à saúde devido à alta ação antioxidante”, declara Juan.

A empresa também preparou para o evento, sessões de degustação de cafés especiais e chá gelado de polpa de café, além de reservar uma sala de reunião para rodadas de negociação e networking com os principais players do setor.

Ciência por trás da xícara

De acordo com o prof. Borém, o Brasil, como maior produtor de café do mundo, tem muitos promotores e amantes desta nobre bebida, porém, quando se trata de ciência por trás de uma xícara de café especial, o assunto é mais complexo e requer muitos estudos. “A qualidade do produto é fundamental e, por isto, a interação entre genótipo e ambiente, além das tecnologias pós-colheita, são temas extremamente relevantes”, explica.

Ainda segundo o especialista, o Brasil vem enfrentando, nos últimos 10 anos, novas condições climáticas que criam desuniformidades na maturação do grão, gerando mais desafios aos produtores. “Apesar do país ter exportado cerca de 7 milhões de sacas de cafés diferenciados nos últimos cinco anos, fatores climáticos, incluindo temperatura média, níveis anuais de chuva e sazonalidade, têm influenciado nas características fisiológicas do grão”.

“Buscamos alternativas para aprimorar o perfil sensorial dos grãos e aumentar a produtividade da colheita, além de reduzir a queda de frutos no chão ao mesmo tempo em que apoiamos a evolução de uma agricultura mais positiva, capaz de reduzir a emissão de gases do efeito estufa e apta a capturar carbono”, finalizar Juan.

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