Agritech comemora 10 anos produzindo tratores para todo o Brasil
Representantes da cadeia produtiva do tabaco estiveram reunidos na última sexta-feira, 04 de novembro, na sede da FETAESC (Federação dos Trabalhadores da Agricultura do Estado de Santa Catarina), em Florianópolis, para reunião de validação das Normas Técnicas Específicas (NTEs) do Projeto da Produção Integrada de Tabaco nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná (PITAB). Durante o evento promovido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e a Universidade Federal de Pelotas, com o apoio do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), foram apresentadas as propostas para discussão e ratificação das NTEs.
O vice-presidente do SindiTabaco (Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco), Claudimir Rodrigues, o assessor da Diretoria da entidade Carlos Sehn, e o consultor Darci Silva, participaram da reunião que contou ainda com representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), da Afubra, da Fetaesc e da Fetaep. O professor Carlos Tillmann, coordenador do PITAB, abriu o evento que seguiu com a apresentação de George Simon, Chefe da Divisão de Grãos, Raizes e Oleaginosas do MAPA, sobre o status do sistema nacional e informações sobre a constituição da Comissão Nacional da Produção Integrada das Cadeias Agrícolas.
Darci Silva, consultor técnico do SindiTabaco, apresentou as Normas Técnicas Específicas do Projeto PITAB, que foram analisadas e aprovadas pelo Comitê Gestor. O setor aguarda com expectativa a publicação da NTE do Projeto PITAB no Diário Oficial da União, o que pode acontecer ainda em 2011. “Este é mais uma passo em direção à certificação da Produção Integrada do Tabaco (Pitab), importante diferencial para o setor exportador. A certificação será uma garantia para quem compra e um status diferenciado para quem vende. Tais garantias certificam a qualidade e integridade do produto e também as condições em que ele foi produzido, no que diz respeito ações de responsabilidade social e ambiental como, por exemplo, o uso de lenha de origem legal”, enfatiza Schünke.
Trata-se da normatização dos procedimentos aplicados ao processo produtivo, através de um sistema de rastreabilidade, de modo a garantir ao mercado consumidor o nível de qualidade e segurança dos alimentos e outros produtos agrícolas. Se aprovado, o projeto vai conferir ao Brasil, principal exportador de tabaco desde 1993, a certificação inédita da produção no mundo. O sistema de Produção Integrada é implantado a partir de uma Norma Técnica Específica (NTE), concebida por meio da participação de todos os integrantes da respectiva cadeia produtiva. Depois de aprovada pelo Mapa e publicada no Diário Oficial da União, ela é encaminhada ao Inmetro que credencia as certificadoras.
Receba por e-mail as últimas notícias sobre agricultura