Abóbora Takayama se destaca pela produtividade e é a preferida dos agricultores há 40 anos
No Brasil, o cultivo de abóbora japonesa se mantém estável ao longo dos anos.
Nesta semana, de 20 a 23, um grupo de 34 técnicos de cooperativas iniciou o programa de capacitação na cadeia produtiva em cereais de inverno, realizado através da parceria Embrapa e Organização das Cooperativas do Brasil (OCB). A base para troca de experiências entre a pesquisa e o departamento técnico das cooperativas é a Embrapa Trigo, em Passo Fundo, RS. Ao longo do ano, estão previstos sete módulos com diversos temas voltados à produção de grãos, desenvolvidos em encontros mensais com programação de três dias.
No primeiro módulo, o tema foi Introdução ao cooperativismo e fundamentos da agricultura conservacionista e da fertilidade do solo, apresentado através de atividades teóricas e práticas. O pesquisador da Embrapa Trigo José Eloir Denardin destaca que “o solo é base da produção agrícola. Não é possível garantir a produtividade pensando apenas na planta. O solo é um fator limitante”.
No Brasil, estima-se que a erosão tem gerado perdas anuais de 500 milhões de toneladas de solo e de 8 milhões de toneladas de adubo aplicado nas lavouras, causando prejuízos ao ambiente (assoreamento e contaminação de rios, córregos, lagos), à agricultura (limitação do potencial produtivo e maior risco de perdas por estiagens) e ao consumidor (maior preço dos alimentos).
Da mesma forma, a compactação e o adensamento do solo, decorrentes da adoção do plantio direto ao invés do sistema plantio direto, vêm se constituindo em fator de risco à produção de grãos. O problema afeta o desenvolvimento radicular das plantas, limitando os fluxos de água, ar, nutrientes e raízes no solo, acentuando os efeitos do déficit hídrico mesmo em períodos curtos sem chuva.
De acordo com o Chefe de Transferência de Tecnologia da Embrapa Trigo, o analista Jorge Lemainski, o foco em agricultura conservacionista envolve amplo conjunto de tecnologias, considerando a aptidão e a capacidade de uso das terras, formas de preparo do solo, diversificação de culturas, uso preciso de corretivos, adubos, agroquímicos, máquinas e implementos agrícolas, práticas de controle da erosão, até mesmo o equilíbrio financeiro do produtor.
Além da equipe da área de solos e nutrição de plantas da Embrapa Trigo, o módulo de agricultura conservacionista contou com a participação de professores da Universidade de Passo Fundo (Vilson Klein) e da Sementes Falcão (Humberto Falcão). Na introdução ao cooperativismo, o representante da OCB foi analista João Prieto.
Participam da programação deste ano um total de 17 cooperativas: Camnpal, Coasa, Cotrijal, Cotripal, Coagrisol, Copermil, Cotriel, Auriverde, Cotricampo, Alfa, Comtul, Cotriba, Coagril, Frísia, Coagril, Cotapel e Cotrimaio.
Receba por e-mail as últimas notícias sobre agricultura
Receba por e-mail as últimas notícias sobre agricultura