Sojicultores devem estar atentos à prevenção dos nematoides
O plantio de arroz se encontra bastante avançado em relação à média dos últimos anos, com os produtores alcançando 93% de área semeada no Rio Grande do Sul. O plantio do feijão, que atinge 88% da área, também se mantém à frente da média histórica. Segundo o Informe Conjuntural realizado pela Emater/RS-Ascar, o andamento da semeadura do feijão apresentou somente um aumento de 2% na área a ser implantada, em decorrência da menor umidade do solo e de condições meteorológicas irregulares para a estação.
O plantio do milho avançou de forma mais lenta durante o último período, isso porque o produtor não encontrou condições adequadas de umidade no solo. Mesmo assim, o percentual de área semeada alcança os 72%, à frente de anos anteriores. Essa situação também se reflete na fase de floração, cuja ocorrência, nesta safra, está mais adiantada em dois pontos percentuais em relação à anterior.
Na soja, a área semeada já chega a 33% do total projetado, com a germinação alcançando 28%. As recentes precipitações beneficiaram o processo como um todo, amenizando a falta de umidade.
Em ritmo de final de colheita da canola, oleaginosa cultivada principalmente na parte Norte do Estado, vem apresentando, mesmo que de forma reduzida, evolução em sua área nessas últimas safras, incentivada, principalmente, pelas empresas de biocombustíveis, instaladas nessa grande região. Esse ano, nos cerca de 25 mil hectares estimados em colheita, a produtividade média deverá ficar próxima aos 25 sacos por hectare.
A colheita do trigo se processa de forma acelerada. Mesmo a ocorrência de chuvas não foi motivo para grandes paralisações, uma vez que estas não foram em volumes elevados e não se prolongaram por muito tempo. Com isso o percentual colhido chega a 63% do total da área, com 29% em fase madura.
Em virtude de alguns fenômenos meteorológicos ocorridos, como a repentina queda de temperatura e formação de geada extemporânea, principalmente na região da Serra, os pomares de frutas foram atingidos, devendo afetar a produção de algumas culturas. Espécies que se encontram em fases de floração e formação de frutos deverão sentir os efeitos. As áreas com morangos que estavam em final de aprontamento nos canteiros, prontos para serem colhidos e ofertados no mercado, tiveram problemas. Já na Zona Sul, os fortes ventos prejudicaram pomares, principalmente de pêssegos, com quedas significativas de frutos, e perdas estimadas de forma expedita em, aproximadamente, 60% da produção esperada.
Com o final da colheita da variedade Montenegrina, encerra-se a safra de bergamotas na região do Vale do Caí. Já para as laranjas e seus híbridos, que possuem uma persistência maior na planta quando madura, em comparação às bergamotas, além de uma maior conservação pós-colheita, o término se prorroga até mais tarde.
A uva está na fase de florescimento da maioria das variedades tardias implantadas na Serra Gaúcha. As condições climáticas foram aliadas nesse último período, principalmente pela ocorrência de temperaturas mais altas. Estas também estão possibilitando a elongação dos ramos, travada pelas frequentes friagens.
Raquel Aguiar
Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar
(51) 2125-3105
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