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Parasitas das raízes da soja, os nematoides ocorrem principalmente nos estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Minas Gerais. “Atualmente, 96% da área de soja do Mato Grosso tem a presença de nematoides, que causam danos em maior ou menor proporção, dependendo de diversos fatores”, afirma Jaime Maia dos Santos, professor de Nematologia da Universidade Estadual Paulista (Unesp), de Jaboticabal/SP.
A presença deste parasita não é nova no Brasil, mas está crescendo nos últimos anos, o que consequentemente aumenta as perdas do produtor. Dados da Sociedade Brasileira de Nematologia mostram que as perdas causadas pelos nematoides no País variam, em média, de 5% a 35%, considerando-se os diferentes tipos de culturas.
“Ainda há produtores que não consideram que este seja um problema, e por isso, não fazem o manejo adequado. O que eles esquecem é que depois de instalado, não há mecanismos de controlar os nematóides na safra já plantada: só resta esperar e colher o que sobrar”, alerta o professor.
O manejo inclui práticas como a rotação de culturas e o tratamento de sementes. Uma vez que não há como conter o crescimento da população de nematoides depois que o problema já está instalado, é importante que o produtor inicie um planejamento gradual de controle preventivo ao notar os primeiros sinais da presença deste parasita,. O primeiro passo é, após a colheita da safra de soja, escolher uma cultura não-hospedeira dos nematoides para plantar durante a safrinha, como variedades específicas de milho, milheto ou espécies de crotalária. Com isso, já ocorre uma redução da população, que vai diminuir consideravelmente a infestação do solo no plantio da nova safra de soja, quando deve ser utilizada uma variedade menos suscetível, se disponível. Aliado a isto, é importante realizar o tratamento de sementes.
“O tratamento de sementes não é um gasto, mas sim um investimento que se paga com sobra, porque além dos nematoides controla também fungos de solo e outras pragas iniciais, e também confere mais vigor e ajuda no crescimento inicial da planta”, diz Maia. De acordo com a Embrapa Soja, o tratamento de sementes representa apenas 0,6% do investimento na produção da cultura da soja. Caso seja necessário fazer o replantio, o gasto é de 11,4% deste custo total.
O sojicultor Gilmar Domingos Pascoal, de Querência (MT), está atento ao problema e já sente os benefícios de realizar o tratamento de sementes. “Com manejo adequado mais o uso do inseticida CropStar obtive um resultado muito significativo nas áreas com infestação de nematoides, retomando as produtividades normais da propriedade”, relata.
CropStar é um inseticida de uso exclusivo para tratamento de sementes e seu grande diferencial é o controle conjunto de pragas sugadoras, mastigadoras (lagartas) e nematoides. O produto foi lançado recentemente para 10 culturas, incluindo a soja. Até então o uso era apenas para o milho. “A partir de agora, os produtores de soja também terão acesso aos benefícios de CropStar, principalmente no controle simultâneo de lagartas, pragas sugadoras e nematoides que geram preocupação aos agricultores de diversas regiões. CropStar é o único produto que controla e protege estas culturas contra todas essas pragas”, diz Emerson Moura, gerente de soja para a região Cerrados.
Fabiana Pinho
Bayer CropScience – Comunicação Corporativa
(11) 5694-7382
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