Monsanto doa marcadores moleculares de algodão a agência de pesquisas texana

14.04.2009 | 20:59 (UTC -3)

A Monsanto anunciou a doação de 4.000 marcadores moleculares de algodão, além de informações relacionadas, à Texas AgriLife Reserach, agência norte-americana para pesquisa e estudo nas áreas de agricultura, meio ambiente e ciências.

Essa é a maior contribuição privada para o desenvolvimento de novas tecnologias de melhoramento da cotonicultura, informa a empresa.

Com a doação, as informações passam a ser de domínio público e, em breve, estarão disponíveis nos dois principais bancos de dados de genoma do algodão – Cotton DB e The Cotton Marker Database.

Ao ceder esses marcadores genéticos, a companhia vai ao encontro do Compromisso Monsanto de compartilhamento de tecnologias e a meta de dobrar a produção das áreas plantadas de soja, milho e algodão até 2030.

Entre os marcadores doados estão partes do genoma do algodão identificadas pela Monsanto que têm resistência a doenças ou grande potencial de produção. A identificação dessas bases genéticas ajudará outros pesquisadores a localizar mais facilmente características específicas quando necessário.

Estimulo à pesquisa e ao ensino

Para Richard Percy, líder de pesquisa do Serviço de Pesquisa Agrícola do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos na unidade universitária que administra o Cotton DB, com a publicação completa dos dados nos próximos meses, todos os estudos que usam os bancos de dados serão beneficiados. “O genoma do algodão é grande e complexo comparado com o de outras plantas. A doação da Monsanto vai estimular a pesquisa e o desenvolvimento de sementes melhoradas, que garantirão incremento da produtividade.”

Para que os marcadores possam ser facilmente utilizados, um artigo acadêmico será publicado nos próximos meses no Journal of Cotton Science. “Nós temos numerosos projetos em desenvolvimento que têm como objetivo buscar novas maneiras para aumentar a produção e melhorar a qualidade da fibra e a resistência a doença. Quanto mais informações sobre marcadores genéticos tivermos acesso, mais rápido poderemos fazer esses melhoramentos e beneficiar os produtores.”, disse Bill McCytchen, diretor-assistente da AgriLife.

Fonte: CDI – Casa da Imprensa - (11) 3817-7925

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