Brasil registra novos avanços no combate à febre aftosa
A expectativa do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) é de que sejam imunizados cerca de 9,5 milhões de bovinos de 0 até 24 meses, em 336.853 mil propriedades rurais distribuídas por todos os municípios mineiros.
Conforme o diretor-geral do IMA, Altino Rodrigues Neto, Minas assim como outros estados do Brasil está empenhado em transformar todo o seu território em área livre de febre aftosa sem vacinação o mais rápido possível. Para isto, o estado convoca todos os produtores, autoridades estaduais, municipais, sindicatos rurais, cooperativas e outros segmentos do agronegócio para esta derradeira batalha contra a doença. "As autoridades municipais devem incentivar os produtores a vacinarem seus rebanhos, esclarecendo a importância da prevenção para evitar que a doença retorne ao Brasil”.
O governo brasileiro aliado a outros países do continente americano e organismos internacionais está concentrando todos os esforços para conter e eliminar a febre aftosa nos rebanhos das Américas por meio de uma campanha intensa de vacinação. Este é o objetivo principal para se consolidar o status de livre da doença com vacinação, para posteriormente passar para sem vacinação. Esta é a meta estabelecida pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) a partir do ano de 2010.
Utilizando biossensores compostos por proteínas e nanoparticulas, pesquisadores da Universidade de São Paulo do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) desenvolveram um método inovador para detectar o anticorpo da febre aftosa em bovinos.
Para o pesquisador e coordenador dos trabalhos, Valtencir Zucolatto, a principal utilidade do biossensor, que utiliza conceitos de nanobiotecnologia, será o monitoramento da vacinação do gado contra a febre aftosa. Atualmente, o controle é feito apenas pela apresentação da nota fiscal de compra da vacina. “Com o detector desenvolvido, os órgãos de defesa sanitária animal dos estados e o pecuarista podem verificar a vacinação em campo”.
O novo método pode ser utilizado por qualquer pessoa com formação técnica, diretamente no campo. “Os testes atuais custam em média 20 mil reais. “O kit de detecção deverá ter o preço na escala de centenas de reais”, afirma o pesquisador.
A vacinação contra a febre aftosa é de grande importância para a proteção do rebanho mineiro. Assim, na hora de vacinar o animal o produtor deve tomar cuidados básicos e importantes, tais como: reunir o gado nos horários mais frescos do dia, transportar a vacina em caixa térmica com três partes de gelo para uma de vacina mantendo a temperatura entre 2º e 8º C e não vacinar animais doentes.
O local de aplicação correta da vacina é na tábua do pescoço do animal por via subcutânea ou intramuscular, tendo o cuidado de manter a seringa na posição inclinada, quase em pé, com a agulha apontando para baixo. O produtor que possuir animais de alto valor econõmico deverá solocitar o acompanhamento do veterinário da sua propriedade no manejo da vacinação.
Fonte: Assessoria de Comunicação Social do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) - (31) 3235-3504 /
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