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Produtores de milho de baixa estatura da variedade Delfín devem iniciar o controle da lagarta-do-cartucho quando o dano atingir 12,05% das plantas. Estudo conduzido no município de El Fuerte, no México, quantificou perdas lineares de 32,515 kg/ha para cada 1% de plantas lesionadas pela praga.
Os pesquisadores avaliaram sete tratamentos com diferentes níveis de infestação artificial de Spodoptera frugiperda, entre 0% e 25%. O híbrido DK-4050 entrou como controle regional sob infestação natural. O experimento usou parcelas de 400 plantas e infestou manualmente cada planta selecionada com duas a três lagartas recém-eclodidas.
As avaliações ocorreram aos 20, 40 e 60 dias após a infestação. Os níveis de dano aumentaram conforme o percentual de plantas infestadas. A severidade do ataque também cresceu de forma proporcional. O tratamento T6, com 25% de plantas infestadas, manteve os maiores índices de dano em todas as leituras. O tratamento sem infestação induzida registrou valores mínimos.
A produção caiu progressivamente à medida que o dano cresceu. A maior produtividade ocorreu no tratamento com infestação natural mínima (12.199,18 kg/ha). A menor ocorreu com 24,33% de plantas danificadas (11.316,78 kg/ha), uma redução de 882,40 kg. A variedade DK-4050, sob pressão natural de 11,42%, rendeu 11.912,40 kg/ha, desempenho semelhante ao tratamento com 10% de infestação artificial.
Com base no preço regional do milho, de US$ 325/t, e no custo médio de duas aplicações de inseticida, de US$ 127/ha, os pesquisadores definiram perda econômica equivalente a 391,6 kg/ha. Ao aplicar esse valor na equação linear gerada pelo estudo, o limite econômico foi calculado em 12,05% de plantas danificadas. Acima desse nível, a aplicação de inseticidas compensa o custo do manejo.
O estudo indica que o Delfín mantém suscetibilidade até o início da formação do grão, período maior que o observado em outros híbridos. Os autores recomendam validar o limite econômico em outros ambientes, épocas de semeadura e níveis naturais de pressão da praga.
Outras informações em doi.org/10.3390/insects16121219
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