RS Safra 2025/26: semeadura da soja avança pelo estado
Área semeada alcançou 60% da projetada pela Emater/RS
A pesquisadora científica e coordenadora do Instituto Biológico (IB-Apta), Ana Eugênia de Carvalho Campos, teve sua trajetória acadêmica ressaltada no livro “Brazilian Myrmecology: Exploring the World’s Richest Ant Fauna”, lançado no começo do mês, durante o XXVII Simpósio de Mirmecologia: an International Ant Meeting, em Recife-PE. A obra, organizada por Rodrigo M. Feitosa, Fernando A. Schmidt e Carla R. Ribas, traz um capítulo especial que homenageia mulheres que se destacaram na consolidação da mirmecologia no Brasil, área da ciência voltada ao estudo das formigas, e reconhece Ana Eugênia como uma das “rainhas pioneiras” do campo no país.
Entre outros nomes femininos de grande influência para a mirmecologia, o capítulo “Women’s Journey Through Myrmecology: An Inspiring Story” destaca a trajetória de Ana Eugênia, abordando desde os estudos com Solenopsis (formigas lava-pés) e formigas invasoras até seu papel decisivo na consolidação da pesquisa sobre formigas urbanas no Brasil. De acordo com a publicação, suas contribuições, como o artigo “As formigas urbanas no Brasil: Retrospecto”, ampliaram o entendimento sobre espécies que impactam diretamente a sociedade. Além disso, sua presença como líder institucional, à frente de uma das mais respeitadas instituições de pesquisa agropecuária do país desde 2019, também é celebrada como um importante avanço na representatividade feminina em posições de alta gestão na ciência brasileira.
Nascida em Belo Horizonte-MG, Ana Eugênia é bióloga pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), mestre e doutora pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) e pesquisadora do IB, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento de SP, desde 1997, onde estabeleceu linha de pesquisa focada na identificação, distribuição, impacto, ecologia e controle de formigas urbanas. De acordo com o livro, a coordenadora do IB e outras “rainhas pioneiras” foram responsáveis por abrir caminho e transformar uma área de pesquisa historicamente marcada pela predominância masculina, vencendo barreiras e superando desafios de gênero. “É uma honra integrar este grupo de mulheres que ajudaram a construir a mirmecologia no Brasil e inspiram novas gerações de cientistas”, comentou Ana Eugênia.
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