Milenia antecipa implementação de nota fiscal eletrônica

03.02.2009 | 21:59 (UTC -3)

A Milenia Agrociências S.A. antecipou em nove meses a implementação da nota fiscal eletrônica (NF-e). A empresa está adaptada às novas regras da Receita Federal desde o primeiro dia útil do ano. O projeto de adequação do sistema mobilizou diversas áreas da empresa, treinou mais de 60 pessoas e contou com uma consultoria externa. O investimento com a operação foi de US$ 300 mil. O setor de agroquímicos tem prazo até setembro para se adequar à obrigatoriedade.

Segundo Clésio Silva, controller da Milenia, o ambiente da NF-e traz ganhos significativos. Mensalmente, a empresa coloca em circulação 3.5 mil notas fiscais, em quatro vias, o que representa 14 mil formulários por mês e 170 mil por ano. “Com o procedimento eletrônico, vamos economizar na emissão e armazenamento de documentos em papel”, explica. O custo de conformidade à tributação corresponde a 5% do faturamento anual das companhias em geral. O executivo também salienta as vantagens do armazenamento digital das informações, da segurança desses dados e da agilidade no processo de importação.

Outra boa razão para antecipar-se à nova regulamentação é a redução no tempo de parada em postos fiscais nas divisas interestaduais. Por ano, mais de 4 mil caminhões saem das unidades da Milenia, localizadas em Londrina (PR), Cruz Alta e Taquari (RS), e carga parada é sinônimo de prejuízo para a empresa e para o cliente. “O ganho de tempo nas barreiras fiscais é enorme, pois todas as informações da nota fiscal já foram previamente validadas pelo Fisco”, comenta o controller.

A Milenia, especializada em produtos para defesa da lavoura, está entre as seis principais empresas do segmento agroquímico no Brasil e tem 6% de participação no mercado de defensivos agrícolas do País. Em 2008, sua receita líquida foi de R$ 923 milhões.

Além das três unidades de produção, a Milenia possui oito filiais e sete regionais de vendas distribuídas pelo Brasil. Conta com um dos portfólios mais completos do mercado, com mais de 45 itens, distribuídos entre intermediários químicos orgânicos e inorgânicos e defensivos agrícolas – principal divisão de negócios da companhia. Esses produtos estão voltados para a proteção das culturas da soja, milho, trigo, algodão, hortifruti, citros, café, arroz, feijão, cana-de-açúcar, tabaco e reflorestamento.

Fonte: Comunicasul – 51 3024 5289

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