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A Bunge Global SA registrou lucro líquido de US$ 354 milhões no segundo trimestre de 2025. O resultado representa aumento de cinco vezes em relação ao mesmo período de 2024. O desempenho reflete a venda do negócio de moagem de milho nos Estados Unidos e os efeitos da integração com a Viterra, concluída no início de julho.
O lucro por ação diluído conforme os padrões contábeis dos EUA (GAAP) foi de US$ 2,61, ante US$ 0,48 no ano anterior. Excluindo efeitos extraordinários e ajustes contábeis, o lucro ajustado por ação caiu de US$ 1,73 para US$ 1,31.
O lucro antes de juros e impostos (EBIT) ajustado totalizou US$ 293 milhões no trimestre, abaixo dos US$ 405 milhões registrados em 2024. O EBIT ajustado da divisão de Agronegócio foi de US$ 233 milhões, impulsionado pelo processamento na América do Sul e Ásia. Ainda assim, o volume total processado caiu para 19,3 milhões de toneladas, frente a 20,6 milhões no mesmo trimestre do ano anterior.
A receita líquida da companhia somou US$ 12,8 bilhões entre abril e junho, retração frente aos US$ 13,2 bilhões de 2024. O lucro bruto aumentou de US$ 664 milhões para US$ 738 milhões. Os gastos com vendas, gerais e administrativos somaram US$ 418 milhões.
A venda da operação de moagem de milho gerou um ganho contábil de US$ 155 milhões, registrado na divisão de Moagem. Com isso, o EBIT ajustado do segmento atingiu US$ 27 milhões, em linha com os US$ 28 milhões de 2024.
A área de Óleos Refinados e Especiais apresentou desempenho fraco, afetada pela menor demanda por energia, principalmente na América do Norte e Europa. O EBIT ajustado caiu de US$ 193 milhões para US$ 116 milhões.
No consolidado semestral, o lucro líquido atingiu US$ 555 milhões, alta de 77% em relação ao mesmo período do ano anterior. A geração de caixa ajustada (FFO) foi de US$ 693 milhões, queda frente aos US$ 895 milhões de 2024.
A Bunge manteve a previsão de lucro ajustado por ação de US$ 7,75 para 2025, apesar da exclusão dos resultados da moagem de milho no segundo semestre. A projeção ainda não incorpora os efeitos da fusão com a Viterra, cuja estimativa será divulgada antes do balanço do terceiro trimestre.
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