Corteva fecha unidade no Rio Grande do Sul
Encerramento acontece no próximo dia 1 de maio
A Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA) anunciou que as condições de La Niña chegaram ao fim. Há, agora, estado climático neutro no Oceano Pacífico Equatorial. Essa transição para a neutralidade do El Niño-Oscilação Sul (ENSO) tem implicações significativas para a agricultura global, afetando padrões de temperatura e precipitação em diversas regiões.
La Niña é caracterizada por temperaturas da superfície do mar mais frias que a média na região central e oriental do Pacífico Equatorial, influenciando padrões climáticos em todo o mundo.
Durante sua ocorrência, áreas como o sul dos Estados Unidos tendem a enfrentar invernos mais secos, enquanto regiões como o norte do Brasil podem experimentar aumento nas chuvas. Com a transição para condições neutras, espera-se que esses padrões se modifiquem, retornando gradualmente às médias históricas.
Observações recentes indicam que, em fevereiro de 2025, a anomalia de temperatura na região Niño-3.4 foi de -0,6 °C, ligeiramente acima do limiar de La Niña de -0,5 °C. Além disso, o Índice de Oscilação Sul Equatorial, que mede a diferença de pressão atmosférica entre o oeste e o leste do Pacífico, diminuiu em relação a janeiro, sugerindo um enfraquecimento da circulação atmosférica associada a La Niña. Esses fatores contribuíram para a transição para o estado ENSO-neutro.
Para o setor agrícola, essa mudança pode trazer alterações nos padrões de precipitação e temperatura que afetam o ciclo de plantio e colheita. Por exemplo, no Brasil, a neutralidade do ENSO pode levar a uma distribuição mais uniforme das chuvas, beneficiando culturas que dependem de umidade adequada.
Especialistas ressaltam que, embora a atual previsão indique a permanência de condições neutras nos próximos meses, é possível que La Niña retorne no final do ano.
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