Inseticida da Sipcam Nichino age com eficácia sobre lagartas de difícil controle do algodoeiro

Lançado no mercado brasileiro há pouco mais de um ano, tecnologia resulta de uma molécula de última geração

19.04.2022 | 14:04 (UTC -3)
Fernanda Campos

Lagartas de difícil controle do algodoeiro têm sido manejadas com êxito pela aplicação de uma solução de ponta da Sipcam Nichino. Integrado ao portfólio da companhia há pouco mais de um ano, o inseticida Takumi SC resulta de uma nova molécula, desenvolvida no Japão, é formulado à base da Flubendiamida 222 e demonstra alta efetividade sobre as lagartas Spodoptera frugiperda, Helicoverpa armigera e Heliothis virescens.

Segundo afirma o engenheiro agrônomo José de Freitas, da área de desenvolvimento de mercado da empresa, isoladas ou conjuntamente essas espécies de pragas contam com potencial para causar danos severos às estruturas reprodutivas, botões florais e maçãs das plantas de algodão. Também conhecida por lagarta-do-cartucho, enfatiza Freitas, a Spodoptera frugiperda “tornou-se a mais desafiadora lagarta do algodoeiro”.

De acordo com Freitas, logo depois de aplicado, o inseticida da companhia cessa o ataque das lagartas. “Takumi SC age por contato ou ingestão, é seletivo a inimigos naturais das pragas controladas e altamente favorável à prática do manejo de resistência de insetos a produtos químicos, através da rotação entre diferentes ingredientes ativos no manejo de lavouras. Favorece ainda a adoção do MIP ou manejo integrado de pragas.”

Conforme o agrônomo, na etapa anterior a seu lançamento, o inseticida Takumi SC recebeu avaliações favoráveis de mais de 30 consultorias agronômicas e institutos de pesquisa agrícola, incluindo IMA – Instituto Mato-Grossense do Algodão -, Fundação MS e Fundação MT.

Com base nesses estudos, explica Freitas, a Sipcam Nichino recomenda aplicar o inseticida no algodão quando o monitoramento constatar de 6% a 8% de plantas infestadas pela lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda), e-ou pela lagarta-das-maçãs (Heliothis virescens). No caso da Helicoverpa armigera, assinala ele, o produtor deve iniciar o tratamento no início da infestação ou postura dos ovos, ante entre 3% e 5% de infestação.

“Depois do contato com o ingrediente ativo, a lagarta para de se alimentar e cai em até três dias”, reforça José de Freitas. “Outro diferencial desse inseticida é a formulação suspensão concentrada ou SC, tida como inovadora nesse segmento de mercado”, finaliza.

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