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A Guarani foi escolhida pela BASF para ser a primeira empresa do setor sucroenergético a utilizar a ferramenta AgBalance, um novo método utilizado para medir e avaliar a sustentabilidade na agricultura. A SLC Agrícola, produtora de commodities, focada na produção de algodão, soja e milho, também foi selecionada para participar da nova metodologia científica.
Desenvolvida pela BASF, o AgBalance representa uma evolução das análises de socioeficiência. O método diferenciado leva em conta de forma conjunta os aspectos ambientais, sociais e econômicos do segmento, além de utilizar esquemas de ponderação que permitem avaliar as práticas de produção de forma ampla em toda cadeia.
Na Guarani o estudo avaliou as performances econômica, social e ambiental, incluindo toda a cadeia de suprimentos, das unidades industriais Andrade, localizada em Pitangueiras, e Cruz Alta, em Olímpia. Os resultados mostraram paridades na maioria dos aspectos analisados nas duas unidades e a empresa já demonstra um foco correto na sua gestão de sustentabilidade.
A utilização da vinhaça e composto (torta de filtro e cinzas) como alternativa ao uso de fertilizantes minerais foi um dos destaques do estudo, que indicou que o produto contribui para a redução no consumo de mais de 103.585.957 kwH, energia suficiente para abastecer 14.502 casas durante um ano. Com a prática, deixam ainda de ser emitidas mais de 32.262 toneladas de CO2, o equivalente ao total produzido por um caminhão de 14 toneladas utilizando combustível fóssil ao dar 608 voltas na Terra.
“Nossa expectativa é que a metodologia AgBalanceTM continue apresentando dados concretos que nos permitam enxergar com clareza as oportunidades de melhoria no processo de gestão de sustentabilidade em curso na empresa“, finaliza Jacyr da Silva Costa Filho, diretor-presidente da Guarani.
Ao longo de sete meses, três especialistas da Fundação Espaço ECO (FEE), instituída pela BASF, utilizaram o AgBalanceTM para analisar a produção de 100 toneladas de cana-de-açúcar nas unidades industriais Cruz Alta e Andrade durante a safra 2010/11 até o momento da entrega do insumo às usinas para processamento de etanol, açúcar e energia.
Para isso, 69 indicadores, cada um ligado a um dos três pilares da sustentabilidade, foram calculados por meio da ponderação de aproximadamente 200 fatores de avaliação.
“Com a aplicação do AgBalance, podemos medir o progresso da produção agrícola de forma detalhada e precisa. Esperamos, assim, contribuir para que o debate em torno da agricultura sustentável torne-se mais racional e, principalmente, mensurável”, afirma Eduardo Leduc, Vice-presidente Sênior da Unidade de Proteção de Cultivos da BASF para América Latina, Fundação Espaço ECO e Sustentabilidade para a América do Sul.
Os resultados do AgBalanceTM foram apresentados no último dia 8 de maio durante Conferência Global para Imprensa na unidade de Proteção de Cultivos da BASF, realizada em São Paulo.
A ferramenta conta com a validação de três agências mundialmente especializadas: TÜV Süd da Alemanha, a empresa norueguesa “Det Norske Veritas” (DNV) e a National Sanitation Foundation (NSF) nos EUA. No Brasil, a ferramenta é aplicada pela FEE.
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