Grupo Vittia destaca a importância do manejo preventivo para o controle da cigarrinha-do-milho

Agricultor precisa atuar antecipadamente para não ter danos expressivos causados pela cigarrinha-do-milho nas lavouras

13.01.2022 | 14:33 (UTC -3)
Milena Oliveira
Agricultor precisa atuar antecipadamente para não ter danos expressivos causados pela cigarrinha-do-milho nas lavouras. - Foto: Divulgação
Agricultor precisa atuar antecipadamente para não ter danos expressivos causados pela cigarrinha-do-milho nas lavouras. - Foto: Divulgação

A cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis), uma velha conhecida dos agricultores, é um inseto que vem tirando o sono dos especialistas no campo. Identificada como vetor de doenças economicamente relevantes para o setor, tem causado sintomas graves e prejudicado a produtividade no cultivo, podendo acarretar mais de 80% de perdas. O produtor está cada vez mais preocupado em controlar essa praga, pois, com o aumento previsto da área plantada para 2022, tanto em milho verão quanto milho segunda safra, a tendência é que a população da cigarinha-do-milho também aumente. Segundo levantamento da Conab, já há relatos pontuais de incidência da praga nas lavouras.

De acordo com dados da consultoria Spark Smarter Decisions, o mercado total de produtos para a proteção da cultura de milho na segunda safra brasileira -- safrinha, movimentou US$ 1,36 bilhão. Devido ao avanço da cigarrinha nas lavouras, produtos específicos para o seu controle respondem hoje por 14% do segmento de inseticidas para milho na safrinha (US$ 70 milhões), ante 8% do ciclo 2019 (US$ 36 milhões).

Como o pico de semeadura desta safra acontece em fevereiro, o momento de agir é agora, conforme destaca Bernardo Vieira, Gerente de Produtos Biológicos do Grupo Vittia, empresa brasileira de biotecnologia (defensivos biológicos e inoculantes) e nutrição especial de plantas com 50 anos de atuação no Brasil. “A cigarrinha-do-milho é um inseto que está presente na lavoura desde o início da emergência das plantas de milho. Por ser vetor de doença que entope os vasos condutores da planta de milho, ocasiona o surgimento de espigas improdutivas, além do tombamento de plantas. Por isso, o manejo desta praga deve se iniciar cedo: recomendamos que as primeiras aplicações sejam realizadas a partir de 20 dias do plantio (logo no estágio vegetativo V2).”

Vieira complementa que uma vez a planta infectada, ainda muito nova, já está apta a transmitir a doença. “O agricultor só consegue ver a infecção na etapa final da cultura, quando a lavoura já está condenada. Então, é essencial o manejo e prevenção adequados”.

Soluções em microbiológicos para o controle da cigarrinha

Oferecendo soluções integradas ao produtor rural, o Grupo Vittia tem intensificando cada vez mais suas ações no desenvolvimento de tecnologias e presença no campo. O portfólio para combate da cigarrinha e outras importantes pragas do milho, como a lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda), é composto pelo Bovéria-Turbo, um inseticida e acaricida biológico indispensável no manejo de pragas, e o Meta-Turbo SC, inseticida biológico que além da ação de controle, possui uma formulação que proporciona diversos outros benefícios às plantas.

“Embora as condições relacionadas às intempéries climáticas da safrinha, com geada e seca agressivas, tenham devastado plantações de milho no país, a cigarrinha teve tempo de se instalar e se multiplicar e já está presente no campo. No milho verão foram observados índices de infestação, e mesmo que ela venha com menos intensidade, é a hora que precisamos garantir melhor eficiência de controle para que não ocorra danos futuros, a exemplo da última safra”, completa Bernardo Vieira.

Dentro do manejo integrado de pragas (MIP), a adoção do controle biológico para o manejo de cigarrinha tem crescido ano após ano e o uso de produtos à base de fungos entomopatogênicos demonstrado bons resultados, com alta eficiência em campo. Neste sentido, Bovéria Turbo, quando aplicado, age sobre o inseto, colonizando-o até a morte, já que produz esporos do fungo que se disseminam pela área, infectam novos insetos e garantem residual de controle. Essa solução do Grupo Vittia tem demonstrado alta eficiência, com ação prolongada no campo e grandes chances de atingir insetos migradores e novas gerações. Além disso, não causa resistência de pragas e pode ser integrado às aplicações com os químicos.

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